Acta Botânica Brasílica (Sep 2011)

Is size structure a good measure of future trends of plant populations? an empirical approach using five woody species from the Cerrado (Brazilian savanna) A estrutura de tamanho é uma boa medida de tendências futuras em populações de plantas? uma abordagem empírica com cinco espécies lenhosas de Cerrado

  • Carolina Bernucci Virillo,
  • Fernando Roberto Martins,
  • Jorge Yoshio Tamashiro,
  • Flavio Antonio Maës dos Santos

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-33062011000300012
Journal volume & issue
Vol. 25, no. 3
pp. 593 – 600

Abstract

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Size distributions in woody plant populations have been used to assess their regeneration status, assuming that size structures with "reverse-J" shapes represent stable populations. We present an empirical approach of this issue using five woody species from the Cerrado. Considering count data for all plants of these five species over a 12-year period, we analyzed size distribution by: a) plotting frequency distributions and their adjustment to the negative exponential curve and b) calculating the Gini coefficient. To look for a relationship between size structure and future trends, we considered the size structures from the first census year. We analyzed changes in number over time and performed a simple population viability analysis, which gives the mean population growth rate, its variance and the probability of extinction in a given time period. Frequency distributions and the Gini coefficient were not able to predict future trends in population numbers. We recommend that managers should not use measures of size structure as a basis for management decisions without applying more appropriate demographic studies.As estruturas de tamanho de populações têm sido frequentemente usadas para inferir sobre a capacidade de regeneração de uma população, assumindo que as estruturas de tamanho com formato "J-invertido" representam populações estáveis. Nós apresentamos uma abordagem empírica desta questão com cinco espécies lenhosas de Cerrado. Usando dados de contagem de todas as plantas destas cinco espécies por um período de doze anos, nós analisamos a distribuição de tamanho dos indivíduos de duas maneiras: a) por meio de histogramas de frequência em classes de tamanho, e seu ajuste a uma curva exponencial negativa; b) calculando o coeficiente de Gini. Para verificar a existência de uma relação entre a estrutura de tamanho e as tendências futuras em número, consideramos a estrutura de tamanho no ano do primeiro censo. Foram analisadas as mudanças em número ao longo do tempo, por meio das taxas de crescimento populacionais e por análises de viabilidade de populações que fornece as taxas médias de crescimento das populações, sua variância e a probabilidade de extinção da população em um dado intervalo de tempo. Tanto as distribuições de frequência como o coeficiente de Gini não foram bons indicadores de tendências numéricas futuras das populações. Recomendamos que medidas de estrutura de tamanho não devem ser usadas como base para decisões de manejo sem que análises demográficas mais apropriadas sejam realizadas.

Keywords