Revista Enfermagem UERJ (Mar 2014)
Avaliação do grau de resiliência de adolescentes com hanseníase [Assesment of the resilience level of adolescents with leprosy]
Abstract
O objetivo do estudo foi avaliar o grau de resiliência em adolescentes entre 10 e 15 anos de idade, portadores de hanseníase, atendidos em um centro de referência em dermatologia na cidade de Fortaleza. Estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa, realizado em 2010, no qual foram utilizados um questionário e três escalas. Do total de 19 adolescentes, 14(73,7%) apresentaram escores entre 111 e 154 na escala de resiliência, de um máximo de 175. Na escala de autoestima, 16(84,2%) jovens apresentaram de 23 a 30 escores de um máximo de 40. A maioria dos valores da escala de rede social de apoio variou entre 55 e 100, de um máximo de 100 escores. Foi identificada relação direta entre os escores da escala de resiliência e da escala de rede social de apoio e autoestima. Ressalta-se a importância de novos estudos de enfermagem que avaliem o grau de resiliência de grupos específicos. ABSTRACT The aim of the study was to evaluate the resilience level from 19 adolescents between 10 and 15 years old with leprosy, assisted in a reference center in dermatology in the city of Fortaleza. Exploratory and descriptive study with quantitative approach, happened in 2010, in which used one questionnaire and three scales. From total adolescents, 14(73,7%) presented scores between 111 and 154 in the resilience scale from a maximum of 175. On the self-esteem scale, 16(84,2%) of teenagers presented from 23 to 30 scores from a maximum of 40. Most of the values of the social support network scale ranged between 55 and 100 from a maximum of 100 scores. The adolescents showed direct relationship between the resilience scale scores and the scored of the social support network and self-esteem scale. The results emphasize the importance of new nursing studies that assess the resilience level of specific groups. RESUMEN El objetivo del estudio fue evaluar el nivel de resiliencia de 19 adolescentes entre 10 y 15 años, portadores de lepra, atendidos en un centro de referencia en dermatología en la ciudad de Fortaleza-CE-Brasil. Estudio exploratorio descriptivo, con enfoque cuantitativo realizado en 2010, en lo cual se utilizaron un cuestionario y tres escalas. Del total de 19 adolescentes, 14(73,7%) presentaron escores entre 111 y 154 en la escala de resiliencia, de un máximo de 175. En la escala de autoestima, 16(84,2%) de los jóvenes presentaron de 23 a 30 escores de un máximo de 40. La mayoría de los valores encontrados en la escala de la red de apoyo social osciló entre 55 y 100 de un máximo de 100 escores. Los adolescentes mostraron relación directa entre los resultados de la escala de resiliencia y los escores de la escala de la red de apoyo social y autoestima. Se destaca la importancia de nuevos estudios de enfermería que evalúan el nivel de resiliencia de grupos específicos.