Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Sep 2003)

Espondilodiscites sépticas: diagnóstico e tratamento

  • Francisco Sérgio C. Barros Leal,
  • Oswaldo Inácio de Tella Jr.,
  • Antônio de Pádua Furquim Bonatelli,
  • Marco Antônio Herculano,
  • Paulo Henrique Aguiar

DOI
https://doi.org/10.1590/S0004-282X2003000500023
Journal volume & issue
Vol. 61, no. 3B
pp. 829 – 835

Abstract

Read online Read online

Estudamos retrospectivamente 24 pacientes com espondilodiscite séptica de diferentes etiologias (hematogênica, primária e infantil) e os diferentes aspectos envolvidos em seu diagnóstico e tratamento. Constatamos que a velocidade de hemossedimentação é um bom parâmetro laboratorial para acompanhar a evolução da doença, mas deve ser sempre interpretada conjuntamente com o quadro clínico e os achados de neuroimagem. Biópsias devem ser reservadas para os casos de diagnóstico duvidoso e o tratamento clínico realizado sempre que afastadas as seguintes condições: sepse, déficit neurológico, deformidade severa, abscesso epidural e corpo estranho (discite primária). A abordagem cirúrgica deve ser planejada levando em conta o estágio da doença, sendo preferencialmente por via posterior nas fases supurativas e anterior nas demais. Baseados em nossa experiência e em revisão da literatura, propomos um algoritmo para orientar o diagnóstico e o tratamento das espondilodiscites sépticas.

Keywords