Gestão & Produção (Apr 2008)
Análise das práticas de planejamento e controle da produção em fornecedores da cadeia automotiva brasileira Manufacturing planning and control practices: a survey research on the Brazilian automotive supply chain
Abstract
As empresas do segmento automotivo estão inseridas em um mercado bastante competitivo e sujeito às oscilações da economia. As montadoras, agentes de maior poder na cadeia de suprimentos, aderiram às práticas just-in-time e, posteriormente, ao lean production, visando aumento da eficiência e redução de estoques. Este trabalho apresenta uma análise das práticas de planejamento e controle da produção dos fornecedores da cadeia automotiva brasileira. Neste propósito, realizou-se um survey junto aos fornecedores de primeira e segunda camada, utilizando-se como instrumento de coleta de dados um questionário auto-aplicado. Dentre os resultados obtidos, destacam-se: (i) ausência de diferenças significativas entre fornecedores nível um e dois; (ii) necessidade de aprimorar a coordenação cliente-fornecedor; (iii) busca de "ferramentas" mais eficientes para programação da produção ("programação finita"); (iv) grande lacuna entre teoria e prática em programação da produção, atividade crítica para o desempenho dos fornecedores.Automotive suppliers are part of a constantly changing business environment that is subject to oscillations in the economy. Automobile assemblers, the major influence over the rest of the supply chain, have adopted some Japanese management practices (JIT, lean production etc) in order to achieve higher efficiency and lower inventories. This work aims to identify how suppliers along the chain have adjusted to this new situation concerning, mainly, production and inventory planning as well as control. A research was conducted showing that, nonuniformly, suppliers fulfill demand requests satisfactorily in spite of the poor coordination of their nearest clients, low inventory accuracy, and high stock level of raw materials and finished goods. It was also detected that there are no significant performance differences between first and second tier suppliers. It is particularly noteworthy to highlight a special need for production scheduling tools and the huge gap between theory and practice.
Keywords