Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (May 1998)

ASSESSMENT OF IVERMECTIN THERAPEUTIC EFFICACY ON THIRD-STAGE LARVAE OF Lagochilascaris minor IN MICE EXPERIMENTALLY INFECTED

  • Carlos Augusto Lopes BARBOSA,
  • Dulcinéa Maria Barbosa CAMPOS,
  • Jayrson Araújo de OLIVEIRA

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46651998000300002
Journal volume & issue
Vol. 40, no. 3

Abstract

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In this study we evaluated the potential action of ivermectin on third-stage larvae, both at migratory and encysted phases, in mouse tissues after experimental infection with Lagochilascaris minor. Study groups I and II consisted of 120 mice that were orally administered 1,000 parasite eggs. In order to assess ivermectin action upon migratory larvae, group I (60 mice) was equally split in three subgroups, namely I-A, I-B, and I-C. On the 7th day after inoculation (DAI), each animal from the subgroup I-A was treated with 200 µg/Kg ivermectin while subgroup I-B was given 1,000 µg/Kg, both groups received a single subcutaneous dose. To assess the drug action on encysted larvae, group II was equally split in three subgroups, namely II-A, II-B, II-C. On the 45th DAI each animal was treated with ivermectin at 200 µg/Kg (subgroup II-A) and 1,000 µg/Kg (group II-B) with a single subcutaneous dose. Untreated animals of subgroups I-C and II-C were used as controls. On the 60th DAI all animals were submitted to larva search. At a dose of 1,000 µg/Kg the drug had 99.5% effectiveness on third-stage migratory larvae (subgroup I-B). Ivermectin efficacy was lower than 5% on third-stage encysted larvae for both doses as well as for migratory larvae treated with 200µg/Kg.Avaliação da eficácia terapêutica da Ivermectina sobre larvas de terceiro estádio de Lagochilascaris minor em camundongos infectados experimentalmente Avaliou-se a ação da ivermectina sobre larvas de 3o estádio, tanto em fase de migração, quanto larvas encistadas em tecidos de camundongos infectados experimentalmente com Lagochilascaris minor. Foram utilizados 120 camundongos (grupos I e II), sendo que cada animal foi inoculado, por via oral, com 1.000 ovos do parasito. Para verificar a ação da ivermectina sobre larvas em migração, o grupo I (60 animais) foi dividido igualmente em três subgrupos: I-A, I-B e I-C. No 7o dia após a inoculação (DAI), cada animal foi tratado com ivermectina na dosagem de 200 µg/Kg (subgrupo I-A) e 1.000 µg/Kg/dose única/via sc (subgrupo I-B). Com o objetivo de verificar a ação da droga sobre larvas encistadas, os animais do grupo II foram divididos igualmente em três subgrupos: II-A, II-B e II-C; no 45o DAI cada animal foi tratado com ivermectina na dosagem de 200 µg/Kg (subgrupo II-A) e 1.000 µg/Kg/dose única/via sc, (subgrupo II-B). Os animais dos subgrupos I-C e II-C constituíram o grupo controle. No 60o DAI todos os animais foram submetidos à pesquisa de larvas. Observou-se 99,5% de eficácia da droga na dosagem de 1.000 µg/Kg (grupo IB) sobre larvas de 3o estádio em fase de migração e eficácia inferior a 5% sobre larvas de 3o estádio encistadas, em ambas dosagens, bem como sobre larvas em migração na dosagem de 200 µg/Kg.

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