Acta Ortopédica Brasileira (Jan 2009)

Força muscular de idosos com e sem depressão participantes de um programa de ginástica Muscle strength in older people with and without depression participating in a gym program

  • Vanessa Helena Santana Dalla Déa,
  • Edison Duarte,
  • José Rubens Rebelatto,
  • Alessandra Paiva de Castro

DOI
https://doi.org/10.1590/S1413-78522009000600001
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 6
pp. 322 – 325

Abstract

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OBJETIVO: Verificar os efeitos de um programa de atividade física sobre a força de preensão manual de idosos depressivos e não depressivos. MÉTODO: Foram avaliados 85 idosos (30 mulheres depressivas e 39 não depressivas, e quatro homens depressivos e 12 homens não depressivos) com média de idade de 65,59 (±8,26), participantes de um programa de atividade física desenvolvido para idosos com duração de um ano. Foram feitas quatro avaliações da força de preensão manual nesse período, sendo uma antes do início do programa, duas no meio e uma no final. A análise dos dados foi feita por meio da Análise de Variâncias, Teste de Tukey e Teste t. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças significativas entre as quatro avaliações quanto à força do grupo total e dos subgrupos. Também não foram encontradas diferenças significativas entre mulheres depressivas e não depressivas, nem entre homens depressivos e homens não depressivos, em nenhuma das quatro avaliações. CONCLUSÕES: O programa de atividade física avaliado não foi capaz de aumentar a força de preensão manual dos idosos depressivos e nem dos não depressivos e parece não haver associação entre essa condição e a força.OBJECTIVE: To assess the effect of an activity program on the hand grip strength of depressed and non-depressed elderly people. METHODS: We evaluated 85 older people (30 depressed women and 39 non-depressed women, and four depressed men and 12 non-depressed men) with a mean age of 65.59 (±8.26) years, who participated in an activity program developed for older people and lasting one year. In this period, four hand grip strength assessments were held: one at the beginning of the program, two during the program and one at the end. Data analysis was performed using Analysis of Variances, Tukey's test and t test. RESULTS: We did not find any significant differences among the four evaluations in terms of strength in the total group and in the subgroups. Moreover, there were no significant differences between the depressed women and the non-depressed women, or between the depressed men and the non-depressed men, in any one of the four evaluations. CONCLUSIONS: The activity program evaluated was incapable of increasing the hand grip strength of the depressed and non-depressed older people and it appears there is no association between such condition and strength.

Keywords