Revista Árvore (Feb 2008)
Consumo de água em plantios de eucalipto: parte 2 modelagem da resistência estomática e estimativa da transpiração em tratamentos irrigados e não-irrigados Water consumption in eucalypt plantations: part 2 - modeling stomatal resistance and estimating tranpiration in irrigated and non-irrigated treatments
Abstract
Este trabalho constitui a ultima parte do estudo que objetivou calcular o consumo de água em plantios de eucalipto. Nesta parte, modelou-se a resistência estomática em função das variáveis ambientais irradiância solar global, déficit de pressão de vapor e temperatura. Com a resistência estomática modelada a partir dos valores observados no artigo anterior, foi possível calcular a transpiração do eucalipto pelo método Penman-Monteith em alguns dias, nos períodos úmido e seco do ano. Verificou-se a existência da correlação entre a resistência estomática e as variáveis ambientais. Os modelos gerados nessa relação mostraram-se eficientes para calcular as variações diárias resistência estomática e também totais horários e diários de transpiração.This paper concludes the last part of the work aimed to calculate water consumption in eucalypt plantations. Stomatal resistance was modeled as a function of the following ambient variables: global solar irradiance, vapor pressure deficit and temperature. Based on stomatal resistance modeled from the values observed in the first part of this work, eucalypt transpiration by the Penman-Monteith method could be calculated in some days during the humid and dry periods of the year. Correlation between stomatal resistance and ambient variables was verified. The models generated by this relation proved efficient in calculating the diurnal variation of stomatal resistance as well as hourly and daily transpiration totals.
Keywords