Sağlık Akademisi Kastamonu (Oct 2022)

A PERSPECTIVA DO TEA NA POPULAÇÃO ADULTA

  • Túlio Almeida Hermes,
  • Jonatan Egian Ramos,
  • Enrico Baldini Benetti,
  • Andressa Maria Reis Guerra,
  • Ariane Brabo Faria,
  • Tatiana Cecilia Evaristo De Oliveira

DOI
https://doi.org/10.25279/sak.1137252
Journal volume & issue
Vol. 7, no. Special Issue
pp. 71 – 72

Abstract

Read online

Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é definido como um transtorno do neurodesenvolvimento, que possui características muito heterogêneas, o que corrobora para a demora de um diagnóstico correto. De forma geral, o indivíduo com TEA é caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social, além de padrões restritos, repetitivos e estereotipados, tendo como origem fatores genéticos, ambientais e epigenéticos. Afirmar um diagnóstico ao TEA não é simples, visto que precisa da união de médicos com a observação dos cuidadores. Por isso, a importância do conhecimento dos pais, professores e profissionais da atenção básica sobre este transtorno, já que ainda não existem exames laboratoriais precisos que confirmem o diagnóstico do TEA, apenas procedimentos que descartem outros transtornos ou sintomatologia que comprove as características semelhantes. Objetivo: compreender o autismo na população adulta, bem como analisar as consequências da falta de diagnóstico no início da infância e elencar os impactos da ausência de um suporte adequado, por uma equipe multidisciplinar, em adultos com diagnóstico tardio. Metodologia: o presente trabalho trata-se de uma revisão narrativa de literatura, sobre a perspectiva de vida da população adulta portadora do TEA, ocorrida no período de outubro de 2021. Os estudos foram selecionados de forma aleatória nas bases de dados: MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), indexada à Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a biblioteca eletrônica SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico, não havendo preferência por idioma e utilizando-se as palavras-chaves “autismo” e “população adulta”. Resultados: verificou-se que diagnóstico precoce realizado na população com TEA diminui o impacto no desenvolvimento da criança com autismo, proporcionando melhor desenvolvimento intelectual, cognitivo e físico, de modo a produzir um avanço na qualidade de vida, refletida na idade adulta, devido a maior autonomia nas atividades diárias. Contudo, se diagnosticado tardiamente, embora possa haver uma autoaceitação e autocompreensão, o indivíduo pode ficar vulnerável a sofrer as consequências psicossociais e uma piora nas alterações fisiológicas e de hipersensibilidade, bem como maior dificuldade de comunicação e concentração nas atividades diárias devido a demora para iniciar um tratamento adequado, que quando iniciado proporciona uma possibilidade de inclusão na comunidade autista, maior facilidade de acesso aos serviços e maior compreensão por parte dos demais indivíduos. Conclusão: salienta-se a importância de mais estudos com o enfoque nas particularidades da população adulta com TEA, visto que há um aumento expressivo nas taxas de prevalência de transtorno do espectro autista (TEA). Somado a isso, a falta de conhecimento sobre os padrões inicias do desenvolvimento da criança com TEA pode dificultar não só o diagnóstico precoce, mas também o acesso ao tratamento adequado e multidisciplinar, o que pode acarretar prejuízos durante toda a vida de cunho emocional, social e funcional.

Keywords