Hansenologia Internationalis (Jun 1999)

Inoculação de Mycobacterium leprae na bolsa júgal do hamster

  • Maria Esther Salles Nogueira,
  • Kunie labuki Rabello Coelho,
  • Raul Negrão Fleury,
  • Maria Sueli Parreira de Arrudas

DOI
https://doi.org/10.47878/hi.1999.v24.35403
Journal volume & issue
Vol. 24, no. 1

Abstract

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A utilização da bolsa jugal do hamster, foi avaliada pela inoculação de 6,0x108 M. leprae/ml no tecido subepitelial de 60 animais, empregando como grupo controle, 12 hamsters inoculados no coxim plantar. Os animais foram sacrificados em 20 e 48 horas e aos 7,14,21 e 28 dias pi. A evolução da lesão de inoculação foi analisada pelo exame histológico em cortes corados pela hema-toxílina-eosina e Faraco-Fite. A avaliação da viabilidade bacilar na bolsa fugal do hamster foi realizada 7, 14, 21, e 28 dias pi pelo teste de recuperação bacilar em camundongos. Os resultados nos permitiram concluir que a resposta inflamatória ao M. leprae na bolsa jugal evoluiu para formação de granulomas macro-fágicos semelhantes aos da hanseníase virchoviana humana porém, o teste de recuperação bacilar sugeriu que não houve multiplicação dos bacilos. As lesões do coxim plantar evoluíram para granulomas epitelióides semelhantes aos da hanseníase dimorfa.

Keywords