Brazilian Archives of Biology and Technology (Sep 2006)

Gladius and statolith as tools for age and growth studies of the squid Loligo plei (Teuthida: Loliginidae) off southern Brazil

  • José Angel Alvarez Perez,
  • Daniela Cordella de Aguiar,
  • João Antônio Teixeira dos Santos

DOI
https://doi.org/10.1590/S1516-89132006000600009
Journal volume & issue
Vol. 49, no. 5
pp. 747 – 755

Abstract

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Statolith and gladius were investigated for their suitability as tools for age and growth studies in the loliginid squid Loligo plei off southern Brazil. Statoliths when polished, revealed a series of concentric increments deposited around a nucleus. Consistent increment counts covered the squid's entire life-time and could be considered suitable for individual age estimation. Growth increments were observed on the dorsal surface as delimited by consecutive marks formed during low growth periods. Because early growth was masked during chitin deposition, total increment counts underestimated individual age. Gladius growth was highly correlated with somatic growth, and gladius increments could be used to reconstruct individual growth histories. Both statolith and gladius increments were deposited with the same, possibly daily, periodicity. It could be inferred that L. plei off southern Brazil might live up to around nine months of age.Foi avaliada a viabilidade do estatólito e do gladius como ferramentas para estudos de idade e crescimento da lula loliginídea Loligo plei no sul do Brasil. Estatólitos são estruturas calcificadas que, após polimento, revelaram uma serie de incrementos concêntricos depositados em torno de um núcleo. Contagens consistentes desses incrementos cobriram toda a vida do animal e puderam ser consideradas apropriadas para a estimativa de idade desse organismo. O gladius é a concha interna que cresce pela deposição longitudinal de camadas de quitina. Incrementos foram observados na superfície dorsal, delimitados por consecutivas marcas formadas durante períodos de crescimento lento. Ao longo da deposição de quitina o crescimento do início da vida é progressivamente mascarado fazendo com que as contagens de incrementos totais subestimem a idade da lula. Devido ao crescimento do gladius correlacionar-se fortemente com o crescimento somático, os incrementos puderam ser utilizados para a reconstrução do crescimento. Os incrementos do estatólito e do gladius foram depositados com a mesma, possivelmente diária, periodicidade. Infere-se que L. plei no sul do Brasil possa atingir até cerca de 9 meses de vida.

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