Revista Principia (Dec 2016)

Avaliação do Teor de Água, Propriedades Físico-Químicas e Estabilidade Oxidativa de Biodieseis e suas Blendas

  • Marco Aurélio Rodrigues de Melo,
  • Edivaldo Galdino Ferreira,
  • Giuseppe Cavalcanti de Vasconcelos,
  • Marta Maria da Conceição,
  • Iêda Maria Garcia dos Santos,
  • Eduardo Homem de Siqueira Cavalcanti

DOI
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n32p18-25
Journal volume & issue
Vol. 1, no. 32
pp. 18 – 25

Abstract

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O presente trabalho buscou sintetizar e monitorar os biodieseis proveniente da transesterificação homogênea alcalina do óleo de soja e mamona via rota etílica/metílica, por catálise básica, bem como avaliar a estabilidade de indução oxidativa pela norma EN14112. Também, foi observado o comportamento dos referidos biodiesel, inseridos em blendas nas proporções variando de 10, 20 e 30% v/v de biodiesel de mamona ao biodiesel de soja, denominadas de o BES, BEM e suas BSMX e BMS, BMM e suas BSMX (em recipientes de vidro fechados com luz), respectivamente. Conforme análises físico-químicas, todas as especificações para ambos biodiesel e blendas satisfizeram as exigências dos limites permitidos pelo Regulamento Técnico nº 7 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com exceção do tempo de indução oxidativa (2,26 e 3,35 h) e a viscosidade cinemática (14,89 e 13,98 mm2/s) que apresentaram valores fora dos limites estabelecidos pela norma vigente. As blendas apresentaram maior estabilidade oxidativa em relação ao biodiesel etílico/metílico de soja. O estudo das propriedades fluidodinâmicas demonstrou que tanto os resultados de ponto de nevoa, fluidez e ponto de entupimento de filtro a frio, apresentaram comportamento semelhantes para os biodieseis etílicos/metílicos e blendas e, portanto, nestas concentrações o biodiesel metílico de mamona atua como um aditivo natural ao biodiesel metílico de soja. Através do método EN 14112 verificou-se que a blenda em 30% é mais resistente ao processo de oxidação.

Keywords