Revista Gestão & Saúde (Aug 2017)

A qualidade de vida de pacientes hipertensos em uma estratégia saúde da família, Ananindeua - Pará

  • Marília Cunha Botelho Alves,
  • Felipe Nunes Brito,
  • Layna Monteiro de Lima,
  • Viviane Costa Matos,
  • Jessica Cordeiro dos Santos Sousa,
  • Djeane Kathe Mascote Leite,
  • Claudia Daniele Tavares Dutra,
  • Carla Andrea Avelar Pires

Journal volume & issue
Vol. 4, no. 1
pp. 1378 – 1390

Abstract

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Objetivo: avaliar o nível de qualidade de vida de pacientes hipertensos cadastrados em uma Estratégia Saúde da Família. Método: Estudo transversal analítico. A coleta de dados foi feita por meio de dois questionários, sendo um o Minichal-Brasil e, o outro sobre o perfil clínico e os aspectos socioeconômicos do paciente. Resultados: A maioria dos pacientes era mulheres, na faixa etária maior de 40 anos, renda de até três salários mínimos e escolaridade nível fundamental e médio. Dos entrevistados, 62,50% estavam com pressão arterial normal e 83,00% relataram seguir corretamente o tratamento. Às comorbidades encontradas foram: dislipidemia (35,10%), sobrepeso (47,00%), obesidade (28,19%) e diabetes (22,52%), sendo que 74,34% referiram história familiar de doença cardiovascular. Observou-se que sexo, pressão arterial e tratamento apresentaram influencia na qualidade de vida dos hipertensos (p<0,05). Em contrapartida não foi observado associação com a qualidade de vida as variáveis: renda mensal (p=0,0377), escolaridade (p=0,5011), história familiar (p=0,6309), tempo de diagnóstico (p=0,1317) o fato de consumir ou não bebida alcoólica ou fumo (p=0,1508), comorbidades (p=0,3460), faixa etária (p=0,1253) e IMC (p=0,5829). Conclusão: Observou-se que os pacientes que apresentaram, isoladamente, as variáveis: gênero feminino, níveis pressóricos não controlados e não adesão ao tratamento apresentou nível inferior de qualidade de vida.

Keywords