Motriz: Revista de Educacao Fisica (Mar 2013)

Epidemiology of recreational football in Brazil: prevalence and association with risk factors for chronic diseases and self-rated health in adults Epidemiologia do futebol recreacional no Brasil: prevalência e associação com fatores de risco para doenças crônicas e relato de saúde em adultos

  • Alex Antonio Florindo,
  • José Cazuza de Farias Júnior,
  • Jonathan Charles Kingdon Wells,
  • Pedro Curi Hallal

Journal volume & issue
Vol. 19, no. 1
pp. 224 – 230

Abstract

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The aim of this study was to describe the social and health characteristics of adults who practice football for recreation in adult living in Brazil. This was a cross-sectional study using data from the VIGITEL Surveillance System. In 2006, 54,369 interviews were carried out with adults. Individuals were classified in three groups: inactive in leisure-time; recreational football participants: one/ two times per week or three or more times per week. We ran descriptive analysis and binary logistic models. Recreation footballers in Brazil are mostly young men of low schooling levels. The southeastern region had the greatest proportion of practitioners in Brazil. Most footballers practiced once or two times per week (75.9%), for 60 minutes or more per day (87.7%), and used public locations (94.2%). Football players had less obesity and poor self-rated health compared with inactive. Football practice seems to provide health and wellbeing benefits, independent of the weekly frequency.O objetivo deste estudo foi descrever características sociais e de saúde de adultos praticantes de futebol no Brasil. Este foi um estudo transversal que usou dados do Sistema VIGITEL. Em 2006 foram realizadas 54.369 entrevistas. Os indivíduos foram classificados em três grupos: inativos no lazer; praticantes de futebol recreacional: uma/duas vezes por semana ou três ou mais vezes por semana. Foi realizada análise descritiva e modelos de regressão logística. Os praticantes de futebol eram predominantemente jovens e com baixos níveis de escolaridade. A região sudeste teve a maior proporção de praticantes. A maioria praticava uma ou duas vezes por semana (75,9%), por 60 minutos ou mais por dia (87,7%) e usava espaços públicos (94,2%). Os praticantes de futebol tiveram baixa prevalência de obesidade e relato de saúde ruim comparados com os inativos. A prática de futebol contribui para a saúde e bem-estar, independente da frequência semanal de prática.

Keywords