Medicina Veterinária (Aug 2024)

Características físicas de rações comerciais nas pisciculturas de Sena Madureira-AC, Amazônia Ocidental

  • Aldeisa Vieira de Araújo,
  • Dayana Alves da Costa,
  • Clebson Lucas de Souza,
  • Antonia Valcemira Domingos de Oliveira,
  • Guilherme Rocha Moreira,
  • Paulo Márcio Beber

DOI
https://doi.org/10.26605/medvet-v18n2-6424
Journal volume & issue
Vol. 18, no. 2

Abstract

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Objetivou-se avaliar as características físicas de quatro rações comerciais (B, M, N e S) obtidas de dezesseis propriedades piscícolas, categoria engorda com 28% de proteína bruta. Foram avaliados resistência física (RF), lixiviação da matéria seca (LMS), tempo máximo de flutuação (TMF), tempo máximo de impermeabilização (TMI), tempo de turgidez máxima (TTM), tempo máximo de agregação (TMA), granulometria (GRA) e uniformidade (UNI). Observou-se que, para RF, TMI, TTM e LMS as rações não diferiram (P>0,05) e os valores variaram de 96,9 a 98,6%; 4,50 a 240,0 segundos (s); 180,0 a 930,0s e 7,4 a 10,1%, respectivamente. Para TMF, TMA, GRA e UNI verificou-se diferença entre as rações (P<0,05) com valores que variaram de 1,50 a 311,0minutos (min); 411,0 a 3510,0s; 7,0 a 11,0 milímetros (mm) e 7,6 a 9,2mm, respectivamente. A ração M apresentou maior tempo (P<0,05) de manter-se flutuando na superfície da água, as rações B e S apresentaram maior tempo (P<0,05) até que ocorresse a desintegração dos péletes, enquanto as rações B e M apresentaram valores médios para as variáveis GRA e UNI inferiores às especificações indicadas no rótulo pelo fabricante. Conclui-se que testar a qualidade física da ração pode auxiliar o piscicultor na escolha da melhor marca comercial disponível no mercado e melhor custo-benefício, com maior estabilidade na água, maior integridade física e com formato e tamanho adequado ao tamanho do peixe.

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