Iheringia: Série Zoologia ()

Diversidade de anfíbios do Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil

  • Franco L. Souza,
  • Cynthia P.A. Prado,
  • José L.M.M. Sugai,
  • Vanda L. Ferreira,
  • Camila Aoki,
  • Paulo Landgref-Filho,
  • Christine Strüssmann,
  • Robson W. Ávila,
  • Domingos J. Rodrigues,
  • Nelson R. Albuquerque,
  • Juliana Terra,
  • Masao Uetanabaro,
  • Arlindo F. Béda,
  • Liliana Piatti,
  • Ricardo A. Kawashita-Ribeiro,
  • Milena Delatorre,
  • Gabriel P. Faggioni,
  • Stephani D.B. Demczuk,
  • Samuel Duleba

DOI
https://doi.org/10.1590/1678-4766e2017152
Journal volume & issue
Vol. 107, no. suppl

Abstract

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RESUMO A fauna de anfíbios do estado de Mato Grosso do Sul foi compilada e elaborada pela primeira vez, totalizando 97 espécies, o que representa pouco mais de 10% das espécies que ocorrem no Brasil. Nove famílias e 25 gêneros de Anura e apenas uma espécie de Gymnophiona foram registradas. As áreas de Cerrado apresentaram a maior riqueza, seguidas pelas florestas estacionais semideciduais, Chaco e veredas. Em relação às macrorregiões consideradas, foram registradas 56 espécies para a planície de inundação (majoritariamente representada pelo Pantanal) e 92 para o planalto. As regiões mais amostradas em Mato Grosso do Sul são o Parque Nacional da Serra da Bodoquena e algumas áreas do Pantanal, o que resulta em lacunas de amostragens por todo o estado, principalmente nas regiões norte, leste/sudeste e parte do oeste/sudoeste. Foram identificadas áreas consideradas importantes para amostragens em decorrência da complexidade de fitofisionomias e relevos encontrados no estado: Maciço do rio Apa, Serra de Maracaju, grande parte do Chaco brasileiro, leque do rio Taquari, planalto do Taquari-Itiquira, escarpas do planalto Central, áreas úmidas/florestas estacionais da planície do rio Paraná e áreas interioranas do Pantanal, onde o acesso é difícil.

Keywords