Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Apr 2006)

Distribution of virulence markers in clinical and environmental Vibrio cholerae non-O1/non-O139 strains isolated in Brazil from 1991 to 2000 Distribuição dos marcadores de virulência em cepas clínicas e ambientais de Vibrio cholerae não O1/não O139, isoladas no Brasil no período de 1991 a 2000

  • Grace Nazareth Diogo Theophilo,
  • Dália dos Prazeres Rodrigues,
  • Nilma Cintra Leal,
  • Ernesto Hofer

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46652006000200002
Journal volume & issue
Vol. 48, no. 2
pp. 65 – 70

Abstract

Read online

One hundred seventy nine Vibrio cholerae non-O1/non-O139 strains from clinical and different environmental sources isolated in Brazil from 1991 to 2000 were serogrouped and screened for the presence of four different virulence factors. The Random Amplification of Polymorphic DNA (RAPD) technique was used to evaluate the genetic relatedness among strains. Fifty-four different serogroups were identified and V. cholerae O26 was the most common (7.8%). PCR analysis for three genes (ctxA, zot, ace) located of the CTX genetic element and one gene (tcpA) located on the VPI pathogenicity island showed that 27 strains harbored one or more of these genes. Eight (4.5%) strains possessed the complete set of CTX element genes and all but one of these belonged to the O26 serogroup suggesting that V. cholerae O26 has the potential to be an epidemic strain. The RAPD profiles revealed a wide variability among strains and no genetic correlation was observed.Cento e setenta e nove amostras de V. cholerae não O1/não O139, isoladas de casos clínicos (139) e de meio ambiente (40), no período de 1991 a 2000 no Brasil, foram caracterizadas antigenicamente pelo National Institute of Health (Japão) e investigadas quanto ao seu potencial genético de virulência, representado pelos genes ctxA, zot, ace e tcpA. As análises fenotípicas revelaram extraordinária diversidade antigênica, com a ocorrência de 54 diferentes sorogrupos, com prevalência para O26 (7,8%). A técnica de PCR, empregada na detecção dos genes localizados no elemento genético CTX (ctxA, zot, ace) e na Ilha de Patogenicidade de Vibrio-VPI (tcpA), possibilitou a identificação de 27 cepas contendo qualquer um desses genes. O gene ctxA (codificador da sub-unidade A de CT), só foi evidenciado no sorogrupo O26, sendo também o único capaz de se apresentar com o cassete de virulência de forma intacta. Com base nos resultados obtidos deste estudo preliminar, admite-se a hipótese da potencialidade destas cepas, evoluir para raças epidêmicas.

Keywords