Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Feb 2016)

Meloxicam associado ou não ao tramadol no controle da dor após ovário-histerectomia videoassistida em cadelas

  • M.T. Oliveira,
  • R.T. França,
  • J.P.S. Feranti,
  • A.S. Coutinho Júnior,
  • A.V. Soares,
  • F.R. B. Santos,
  • L.F.D. Corrêa,
  • H.F. Hartmann,
  • S.T.L. Pinto Filho,
  • R.O. Chaves,
  • V.H. Pohl,
  • M.V. Brun

DOI
https://doi.org/10.1590/1678-4162-8299
Journal volume & issue
Vol. 68, no. 1
pp. 10 – 16

Abstract

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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do meloxicam associado ou não ao tramadol, no controle da dor após ovário-histerectomia (OVH) laparoscópica com dois portais. Foram selecionadas 14 cadelas hígidas. Os animais foram separados de forma aleatória, em dois grupos. O grupo M (GM) recebeu meloxicam (0,2mg kg-1, s.i.d.), enquanto os animais do grupo MT (GMT) receberam a associação de meloxicam (0,2mg kg-1, s.i.d.) e tramadol (4mg kg-1, t.i.d.), ambos durante dois dias de pós-operatório. Para avaliação da dor pós-cirúrgica, foram utilizadas as escalas de Melbourne e escala visual analógica (EVA), além de mensurações de glicemia e cortisol sérico. Não houve diferença ao se avaliarem os grupos GM e GMT pela escala de Melbourne nem pela EVA. As mensurações de cortisol não atingiram valores superiores aos de referência para a espécie, enquanto os valores de glicemia não apresentaram variação significativa ao longo do tempo de avaliação nem entre grupos. Com os resultados deste estudo, foi possível concluir que a utilização de meloxicam associado ou não ao tramadol, nas doses e posologias propostas, é eficaz para controlar a dor pós-operatória de cadelas submetidas à OVH laparoscópica com dois portais.

Keywords