Acta Scientiarum: Agronomy (Nov 2009)

<b>Desenvolvimento de protocolo para microenxertia do tomateiro <em>Lycopersicon esculentum</em> Mill</b> - DOI: 10.4025/actasciagron.v32i1.968

  • Ozimar de Lima Coutinho,
  • Maílson Monteiro do Rego,
  • Elizanilda Ramalho do Rego,
  • Mario Couquiti Kitamura,
  • Luciano Façanha Marques,
  • Leonildo de Paula Farias Filho

DOI
https://doi.org/10.4025/actasciagron.v32i1.968
Journal volume & issue
Vol. 32, no. 1

Abstract

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A murcha bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum, é a principal doença vascular de plantas em todo o mundo. O agente causal é uma bactéria que ocorre em todas as regiões do Brasil, predominando em condições de umidade e temperatura elevadas, fatores propícios ao desenvolvimento do patógeno. Este agente causal é de difícil controle, pois sobrevive nos mais diversos hospedeiros, especialmente Solanaceas, além de outras famílias de importância alimentar, condimentar e medicinal. O uso de espécies do gênero Solanum na enxertia convencional e minienxertia em tomateiro Lycopersicon esculentum é limitada em função da incompatibilidade. Neste trabalho, utilizou-se o método da microenxertia para obtenção de plantas resistentes a doenças como a murcha bacteriana, tendo como cavalo a espécie Solanum palinacanthum Dun. Utilizaram-se dois métodos de microenxertia: convencional em T-invertido e corte em bisel. Foram testados meios de culturas para execução das duas práticas de micropropagação; para isso, realizou-se experimento em diferentes condições ambientais, com presença e ausência de luminosidade e diferentes tratamentos correspondentes a teores de açúcares e sais, submetidos a cinco avaliações com intervalos semanais. Melhor resultado foi encontrado quando se utilizou microenxertia em T-invertido e meio de cultura constituído de sais de MS1/8 de força acrescido de 30 g L-1 de sacarose.

Keywords