Semiárida (Mar 2020)

Taxas de prenhez em novilhas de corte recriadas em pastagem natural sob pastoreio rotativo

  • E. M. Soares,
  • F. L. F. de Quadros,
  • B. C. Kuinchtner,
  • L. B. de Oliveira,
  • G. M. Dutra,
  • T. H. N. de Carvalho,
  • M. G. da Rocha

Journal volume & issue
Vol. 22

Abstract

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A melhoria da eficiência reprodutiva dos rebanhos de cria no Rio Grande do Sul pode ser alcançada tanto pela redução da idade ao primeiro acasalamento, dos 30-36 meses para os 18-24 meses, quanto pelo aumento da taxa de prenhez média no Estado. O objetivo deste estudo foi avaliar a taxa de prenhez de novilhas de corte recriadas em pastagem natural sob pastoreio rotativo no Rio Grande do Sul. Os tratamentos foram dois intervalos de descanso entre os pastejos, determinados pelas somas térmicas de 375 e 750 graus-dia (GD). As novilhas utilizadas foram da raça Angus iniciando o experimento aos 12 meses de idade. Durante o período de primavera/verão o ajuste da carga animal foi em função da colheita de 70% das lâminas foliares do pasto. No outono/inverno a carga animal foi fixa e os animais foram suplementados diariamente com milho (0,5% do peso vivo). Aos dois anos de idade, as novilhas de ambos tratamentos foram acasaladas, durante 60 dias, sendo mantidas em pastagem natural sob pastoreio contínuo. O diagnóstico de gestação foi realizado 60 dias após o término da estação reprodutiva. As novilhas manejadas durante a recria sobre o tratamento de 375 GD apresentaram menor de taxa de prenhez (75 %) quando comparadas as manejadas com intervalos entre pastejos de 750 GD (100%) (P=0,0001). A taxa de prenhez média, para os tratamentos utilizados, foi de 85,71%. O tratamento 750 GD, durante a recria, proporciona melhores taxas de prenhez. A taxa de prenhez média se enquadra em padrões de pecuária intensiva.

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