Pesquisa Agropecuária Brasileira (Apr 2012)

Caracterização eletroforética de proteínas e estabilidade do leite em vacas submetidas à restrição alimentar

  • Rosângela Silveira Barbosa,
  • Vivian Fischer,
  • Maria Edi Rocha Ribeiro,
  • Maira Balbinotti Zanela,
  • Marcelo Tempel Stumpf,
  • Giovani Jacob Kolling,
  • Jorge Schafhäuser Júnior,
  • Luis Eduardo Barros,
  • Antônio Sílvio do Egito

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-204X2012000400019
Journal volume & issue
Vol. 47, no. 4
pp. 621 – 628

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da restrição alimentar sobre a produção de leite bovino e sobre seu perfil eletroforético de proteínas, bem como relacioná‑los à estabilidade do leite pelo teste do álcool. Foram conduzidos dois experimentos com vacas Jersey: no primeiro, avaliou-se o efeito da redução de 40% na alimentação fornecida a vacas semiconfinadas; no segundo, avaliou-se o efeito da restrição de 30% do conteúdo de nutrientes digestíveis totais na alimentação de vacas confinadas. As frações proteicas foram determinadas por eletroforese, e sua quantificação por meio de análises de imagens. As amostras de leite foram classificadas conforme estabilidade no teste do álcool a 72°GL. A restrição alimentar de 40% a vacas semiconfinadas reduziu a produção de leite, mas não alterou a composição de proteínas lácteas e a estabilidade do leite; neste caso, o leite instável apresentou maiores teores de β‑caseína e de proteínas totais, porém menor proporção de κ‑caseína em comparação ao leite estável. A restrição de 30% do aporte energético a vacas confinadas não reduziu a produção leiteira, porém diminuiu a percentagem de albumina sérica bovina e a estabilidade no teste do álcool; neste caso, o leite instável e o estável não diferiram quanto às proteínas lácteas.

Keywords