Gestão & Produção (Jan 2007)

Metodologia de Shigeo Shingo (SMED): análise crítica e estudo de caso Shingo ´s methodology (SMED): critical evaluation and case study

  • Miguel Sugai,
  • Richard Ian McIntosh,
  • Olívio Novaski

DOI
https://doi.org/10.1590/S0104-530X2007000200010
Journal volume & issue
Vol. 14, no. 2
pp. 323 – 335

Abstract

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A metodologia de Shigeo Shingo (SMED - single minute exchange of die) foi publicada pela primeira vez no Ocidente em 1985, e é referência principal quando se trata de redução dos tempos de setup de máquinas. A metodologia enfatiza a separação e a transferência de elementos do setup interno para o setup externo. As diversas aplicações industriais e os artigos existentes indicam a relevância do tema e da metodologia. Este artigo propõe-se a analisar criticamente o SMED revelando as lacunas da metodologia. Particularmente, discutem-se os problemas associados aos períodos de desaceleração e aceleração relacionados às atividades de setup, verificando-se que a separação e a conversão de tarefas não são suficientes. Para tanto, apresenta-se um estudo de caso em uma linha de produção.Shingo ´s SMED (single minute exchange of die) methodology was first published in the West in 1985 and is today widely used by companies to reduce changeover times. The methodology, which emphasizes the separation and conversion of internal setup to external setup, is likewise favourably viewed within academia. This article analyzes SMED, indicates some gaps in the methodology and proposes how potential shortcomings might be overcome. In particular it discusses problems associated with both the run-down and run-up phases of a changeover, and describes how an over-reliance on techniques to separate and convert changeover tasks can be misplaced.

Keywords