Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Apr 2013)

Fracionamento de carboidratos e degradabilidade ruminal da cana-de-açúcar tratada com óxido de cálcio

  • C.O. Romão,
  • G.G.P. Carvalho,
  • V.M. Leite,
  • A.S. Santos,
  • D.M.T. Chagas,
  • O.L. Ribeiro,
  • L.F.B. Pinto,
  • R.L. Oliveira

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-09352013000200033
Journal volume & issue
Vol. 65, no. 2
pp. 537 – 546

Abstract

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Avaliaram-se o fracionamento de carboidratos e a degradabilidade in situ da matéria seca (MS) e da fibra em detergente neutro (FDN) da cana-de-açúcar tratada com óxido de cálcio (CaO). Foram testadas as porcentagens de 0; 0,75; 1,5; 2,25; 3,0; 3,75 e 4,5% de CaO, e o material testemunha (cana-de-açúcar in natura) para a avaliação do fracionamento de carboidratos, e as porcentagens de 0; 1,5; 3,0 e 4,5% de CaO para a avaliação da degradabilidade in situ da MS e da FDN. O CaO foi adicionado em pó na cana-de-açúcar, em porcentagem da matéria natural, por 24 horas. A porcentagem de inclusão de CaO na cana-de-açúcar proporcionou valores mais baixos para teores de carboidratos totais (CT) comparados aos valores da cana-de-açúcar in natura. Observou-se crescimento linear das frações A+B1 e B2, e redução na fração C da cana-de-açúcar em função da porcentagem de CaO. Os maiores valores de fração insolúvel potencialmente degradável da MS e menores de fração indigestível (Ip) da FDN foram observados na cana-de-açúcar com 3,0 e 4,5% de CaO. A adição de 3,0 e 4,5% de CaO na cana-de-açúcar promove diminuição da fração indigestível dos carboidratos e melhores taxas de degradação ruminal tanto da MS quanto da FDN.

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