Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (May 2019)

Perfil dermatoglifico de mesa tenistas de alto rendimento nacional

  • Jean C. K. Streit,
  • Pedro Jorge Morales,
  • Mônica Faitarone Brasilino,
  • Fabricio Faitarone Brasilino

Journal volume & issue
Vol. 13, no. 81
pp. 51 – 57

Abstract

Read online

O tênis de mesa, por ser um jogo muito rápido, aprimora seus materiais para que continuar evoluindo, a bolinha foi trocada de celuloide para plástico, e com isso as borrachas também estão acompanhando essa mudança; tudo isso para deixar um pouco mais lento o esporte, melhorando, assim, a sua visibilidade. Com o avanço nas melhorias, também há a necessidade de se caracterizar os atletas possuidores de valências físicas para a modalidade O objetivo deste estudo foi analisar o perfil dermatoglífico de mesa-tenistas através da coleta das impressões digitais. A amostra foi composta por 24 atletas, sendo 16 do sexo masculino com média de idade de 27±5,4 anos; e 8 (oito) feminino com 23,2±5,1 anos, sendo todos de nível nacional na categoria Absoluto A. A classe II se tornou mais frequente nos mesa-tenistas 13 (52%) para ambos os gêneros. Analisados do primeiro ao quinto do ranking nacional houve maior frequência na classe II para os masculinos, cinco atletas e quatro para feminino. Nos atletas masculinos demonstrou que quanto maior o SQTL (r= 0,78) pior a sua colocação no ranking, o aumento de A (Arcos) demonstra melhor colocação (r= -0,66). Para os achados das atletas femininas demonstrou que quanto maior a quantidade de D10 pior sua colocação (r= 0,78) e quanto maior a presença de L (presilhas) melhor sua colocação (r= -0,78), o aumentos de W (werticilos) piora sua colocação (r= 0,78). Pode-se concluir que os atletas investigados possuem força potencializada e coordenação potencializável, estando na classe II das valências somato-funcionais. Ressalta-se que estes atletas não ocupam as melhores colocações internacionais, tanto para nível mundial ou olímpico.

Keywords