Revista Brasileira de Ortopedia (Jan 2012)

Avaliação dos pacientes submetidos à fixação de fraturas diafisárias do úmero pela técnica minimamente invasiva - Placa-ponte Evaluation of patients undergoing fixation of diaphyseal humeral fractures using the minimally invasive bridge - Plate technique

  • Mauro José Superti,
  • Fábio Martynetz,
  • Ricardo Sprenger Falavinha,
  • Rodrigo Caldonazzo Fávaro,
  • Luis Felipe Villas Boas,
  • Salim Mussi Filho,
  • Juliano Martynetz,
  • Bruno Ribas

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-36162012000300006
Journal volume & issue
Vol. 47, no. 3
pp. 310 – 317

Abstract

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OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de nosso grupo no tratamento da fratura diafisária de úmero, através da técnica de placa-ponte por via anterior. MÉTODOS: Foram avaliados 17 pacientes com fratura diafisária do úmero aguda com indicação de tratamento cirúrgico operados no período 2006-2010. Foram utilizadas as classificações AO e Gustilo e Anderson. Todos os pacientes foram operados pela técnica de placa-ponte anterior e cumpriram seguimento pós-operatório mínimo de 12 meses. RESULTADOS: Foram tratados 16 homens e uma mulher. A idade média foi de 31,8 anos (18-52). Dentre os mecanismos de lesão, encontramos: cinco acidentes motociclísticos, quatro acidentes automobilísticos, três fraturas por projétil de arma de fogo, duas quedas ao solo e, por último, agressão, esmagamento e atropelamento, com um paciente cada. Oito pacientes apresentavam fratura exposta, sendo duas grau I, uma grau II, quatro grau IIIa e uma grau IIIb, de acordo com a classificação de Gustilo e Anderson. Com relação à classificação AO, encontramos: uma 12A1, três 12A2, quatro 12A3, uma 12B1, quatro 12B2, três 12B3 e uma 12C2. A média de seguimento pós-operatório foi de 25 meses (12-48). Como complicações, dois pacientes apresentaram dor no cotovelo e déficit de ADM e um teve infecção. O tempo médio de consolidação foi de 17,5 semanas. Não houve perda de redução, pseudartrose ou consolidação viciosa nesta série de pacientes. CONCLUSÃO: Os autores acreditam que a técnica descrita apresenta baixos índices de complicações e morbidade, demonstrando bons resultados iniciais, embora a série seja limitada pela pequena amostra.OBJECTIVE: The aim was to describe the experience of our group in treating humeral shaft fractures using the bridge-plate technique via an anterior approach. METHODS: Seventeen patients with acute diaphyseal humeral fractures with an indication for surgical treatment who were operated in 2006-2010 were evaluated. The AO and Gustilo & Anderson classifications were used. All the patients were operated using the anterior bridge-plate technique and completed a follow-up period of at least twelve months. RESULTS: Sixteen men and one woman were treated. Their mean age was 31.8 years (18-52). Among the injury mechanisms found were: five motorcycle accidents, four car accidents, three fractures due to firearm projectiles, two falls to the ground and finally, with one case each, assault, crushing and being run over. Eight patients had open fractures: two grade I, one grade II, four grade Ilia and one grade Illb, according to the Gustilo-Anderson classification. In relation to the AO classification, we found: one 12A1, three 12A2, four 12A3, one 12B1, four 12 B2, three 12B3 and one 12C2. The mean postoperative follow-up was 25 months (12-48). As complications, two patients had pain in the elbow and a ROM deficit and one had deep infection. The mean time taken to achieve consolidation was 17.5 weeks. There was no loss of reduction, pseudarthrosis or malunion in this series of patients. CONCLUSION: The authors believe that the technique described has low rates of complications and morbidity, with good initial results, although the series is limited by the small sample.

Keywords