Revista Arqueologia Pública (Jul 2019)
Diálogos orientados/desorientados pela teoria queer
Abstract
Este artigo aproxima a teoria queer das ações educativas, direcionadas à arqueologia, desenvolvidas no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, com o objetivo de se engajar com posturas menos normatizadas e abertas ao acolhimento de repertórios de diferentes públicos. Busca-se tensionar as interpretações arqueológicas e suas ressonâncias com as questões contemporâneas, principalmente com corpos e identidades silenciadas. Desde 2018, o Educativo da instituição tem lidado com o desafio da abordagem da sexualidade e do gênero, como meio de se refletir sobre o presente e sua imbricação no passado, reforçando o papel político da arqueologia e dos museus. Interpretação arqueológica é criação e, por meio dela, são fundados novos mundos, nesse sentido deve-se experimentar práticas que possibilitem a capacidade de imaginação e atuação política no presente.
Keywords