Cadernos de Linguística (Aug 2021)

Pandemia e frontera cerrada

  • Marilene Aparecida Lemos

DOI
https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n2.id378
Journal volume & issue
Vol. 2, no. 2

Abstract

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No presente trabalho, busco compreender a produção da fronteira em Dionísio Cerqueira-SC e Barracão-PR (Brasil) e Bernardo de Irigoyen (Misiones, Argentina), tendo em consideração o cotidiano dessa fronteira em tempos de pandemia de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Fundamentando-me no arcabouço teórico da Análise de Discurso (AD) pecheuxtiana e na História das Ideias Linguísticas (HIL), analiso enunciados em distintas materialidades significantes, a partir de uma manifestação considerada pacífica em prol da reabertura da fronteira, realizada em 6 de novembro de 2020, organizada por empresários e comerciantes de Bernardo de Irigoyen (Argentina), indagando sobre o funcionamento da língua de fronteira. Foi possível refletir acerca dos sentidos de divisão/fronteira e de integração que se (re)produzem no cotidiano da fronteira a partir do fechamento da aduana e colocam em circulação diferentes sentidos, não somente para a língua de fronteira, mas também para o espaço e para os sujeitos que o habitam.

Keywords