Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano (Mar 2007)

<b> Performance in all-out intermittent short-duration exercise bouts: active vs passive recovery </b>

  • Luis Fernando Hoianaski,
  • Emerson Franchini,
  • Karin Ayumi Matsushigue,
  • Henry Christian Schneck

Journal volume & issue
Vol. 9, no. 1
pp. 37 – 43

Abstract

Read online

The purpose of this study was to verify the influence of recovery type on intermittent exercise performance. Fifteen physically active male subjects performed two intermittent exercises on two occasions. The intermittent exercises involved ten all-out 10-s cycling sprints interspersed with 30 seconds of active or passive recovery. The sprint bouts were carried out on an cycle ergometer, loaded to 0.075 kp.kg-1 of body mass and were separated either by 30 seconds of active recovery at a work rate of 1 kp and at a frequency of 60 rpm or by 30 seconds of rest on the cycle saddle. Peak and Mean power output were recorded for each of the ten bouts. An exponential regression curve was fi tted to the ten Peak Powerand the ten Mean Power points and a Fatigue Index was determined. Two-way ANOVA for repeated measures was used to compare bouts and recoveries. Statistical signifi cance was set at p RESUMO O objetivo do presente estudo foi verifi car a infl uência do tipo de recuperação sobre o desempenho em exercício intermitente. Quinze sujeitos do gênero masculino realizaram exercícios intermitentes em duas ocasiões. O exercício intermitente consistiu na repetição de dez blocos de 10 s de esforço máximo, intercalados com 30 s de pausa ativa ou passiva. Os blocos de esforço foram realizados na carga correspondente a 7,5% da massa corporal e separados por 30 s de recuperação ativa, na carga de 1 kp e na freqüência de pedal de 60 rpm ou por 30 s de repouso sentado no banco do cicloergômetro na recuperação passiva. A Potência de Pico e a Potência Média de cada bloco de esforço foram obtidas. Foi realizado ajuste exponencial sobre os dez valores de Potência de pico e de Potência Média, e também foi determinadoo Índice de Fadiga. Para a comparação entre os tipos de recuperação e entre os blocos de esforço foi realizada a Anova a dois fatores para medidas repetidas. Foi adotado o nível de signifi cância de 0,05. Não houve diferença signifi cativa entre a recuperação ativa e passiva para a Potência de Pico (9,0±1,3 vs 9,2±1,3 W.kg-1, p=0,11), Potência Média (7,3±1,3 vs 7,1±1,2 W.kg-1, p=0,08), Índice de Fadiga da Potência de Pico (29±9 vs 27±8 %, p=0,13) e Índice de Fadiga da Potência Média (34±11 vs 34±10 %, p=0,43). Conclui-se que o tipo de recuperação não influencia o desempenho intermitente em blocos de esforço de curta duração e alta intensidade.

Keywords