Fisioterapia e Pesquisa (Dec 2018)

Pico de fluxo de tosse em crianças e jovens com atrofia muscular espinhal tipo II e tipo III

  • Carla Peixoto Vinha de Souza,
  • Regina Kátia Cerqueira Ribeiro,
  • Luana do Valle Lima,
  • Clemax Couto Sant’Anna,
  • Alexandra Prufer de Queiroz Campos Araújo

DOI
https://doi.org/10.1590/1809-2950/18002025042018
Journal volume & issue
Vol. 25, no. 4
pp. 432 – 437

Abstract

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RESUMO A atrofia muscular espinhal é uma doença neurodegenerativa, que pode cursar com insuficiência respiratória progressiva. O objetivo deste trabalho é descrever o pico de fluxo de tosse de crianças e jovens com atrofia muscular espinhal dos tipos II e III. Trata-se de um estudo transversal descritivo realizado em ambulatório de neuropediatria entre março de 2011 e maio de 2012, com pacientes com atrofia muscular e espinhal dos tipos II e III com mais de 5 anos de idade. Dos 53 pacientes elegíveis, 21 participaram da pesquisa. A medição do pico de fluxo de tosse foi realizada através do peak flow meter com os pacientes sentados e deitados. Após registradas três medidas, foi selecionada a maior entre elas. Os indivíduos do tipo III alcançaram valores de pico de fluxo de tosse superiores aos dos indivíduos do tipo II. As medidas tomadas em posição sentada (AME tipo II 159,4 l/min; AME tipo III 287,9 l/min) foram superiores às medidas em posição deitada (AME tipo II 146,9 l/min; AME tipo III 257,5 l/min), com diferença significativa (p-valor=0,008 posição sentada e p=0,033 posição deitada). Concluiu-se que indivíduos com AME tipo III apresentam maior PFT, principalmente quando sentados, em comparação com o tipo II.

Keywords