Ornamental Horticulture (May 2016)

Influência de ácido indolbutírico no enraizamento de estacas semilenhosas de Campomanesia aurea

  • Aquélis Armiliato Emer,
  • Gilmar Schafer,
  • Eduarda Demari Avrella,
  • Morgana Delazeri,
  • Pedro Augusto Veit,
  • Claudimar Sidnei Fior

DOI
https://doi.org/10.14295/oh.v22i1.855
Journal volume & issue
Vol. 22, no. 1

Abstract

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Campomanesia aurea (O. Berg) é uma espécie nativa do sul do Brasil, de ocorrência natural desde o estado de São Paulo até o Rio Grande do Sul, apresentando amplo potencial ornamental. O objetivo do trabalho foi verificar o enraizamento de estacas semilenhosas de Campomanesia aurea com a utilização de doses de ácido indolbutírico (AIB). As estacas foram coletadas no município de Barão do Triunfo, RS, em dezembro de 2014. A base das estacas foi imersa nas concentrações de zero (controle), 2.000, 4.000, 6.000 e 8.000 mg L-1 de AIB, posteriormente estabelecidas em substrato casca de arroz carbonizada e colocadas em ambiente protegido com sistema de nebulização intermitente. Aos 111 dias após a instalação foram avaliadas estacas mortas, enraizadas, retenção de folhas, calogenese, volume de raiz, massa seca de raiz e parte aérea. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 20 estacas. Os dados foram submetidos à análise da variância e regressão. Não foram verificadas diferenças estatísticas para nenhuma das avaliações. Foi observado enraizamento médio de 28% e formação de calo em 48% das estacas. O volume médio de raiz por estaca enraizada foi de 0,15 mL, a massa seca radicular de 0,01 g e a massa seca de parte aérea de 0,28 g. Houve correlação negativa entre a retenção de folhas e mortalidade de estacas. Conclui-se que a propagação de C. aurea por estaquia é viável, e que não houve resposta positiva à aplicação de AIB nas condições em que foi desenvolvido o experimento.

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