Brazilian Journal of Infectious Diseases (Oct 2024)

EP-271 - ABORDAGEM DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA DA DENGUE EM LABORATÓRIO DE HABILIDADES E SIMULAÇÃO COM ESTUDANTES DO TERCEIRO ANO DO CURSO DE MEDICINA DA FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS

  • Vitor Araujo Mar,
  • Ana Paula Gomes Monteiro,
  • Rita de Cassia Pinto Melo,
  • Brenda Salla Martins,
  • Sergio Murilo Sousa

Journal volume & issue
Vol. 28
p. 104179

Abstract

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Introdução: As metodologias de simulação são ferramentas de ensino e aprendizagem importantes na formação dos estudantes do curso de medicina que ajudam a desenvolver competências educacionais em um ambiente controlado, seguro e com possibilidade de adaptação as necessidades do momento, assim o uso dessas estratégias visa aprimorar nos futuros médicos atitudes e competências ativas e permitir a integração de conteúdos teóricos e práticos e a construção do conhecimento em vez de somente recebê-los. A dengue é uma doença endêmica no Brasil e com o objetivo de melhorar a assistência ao paciente com dengue o Brasil adotou em 2014 a atual classificação de casos da Organização Mundial de Saúde, pois é mais simples de ser aplicada, auxilia nas decisões médicas a respeito de onde tratar o paciente e como dimensionar o tratamento, dispondo de uma ferramenta importante para lidar com essa doença desde a atenção primária até as unidades de maior complexidade. Objetivo: Destacar a importância no uso do laboratório de habilidades e simulação no desenvolvimento de competências nos estudantes de medicina do terceiro ano da Faculdade Metropolitana de Manaus. Método: É um relato que descreve a experiência do uso do laboratório de habilidades e simulação na abordagem diagnóstica e terapêutica da dengue. Resultados: Previamente lido o manual de diagnóstico e manejo clínico da dengue do Ministério da Saúde os estudantes do terceiro ano são colocados diante de casos simulados que englobam situações menos complexas e de manejo na atenção primária a saúde como diagnóstico e manejo clínico da dengue em pacientes classificados nos grupos A e B, aqui os acadêmicos interagem com atores treinados dentro das situações clínicas correspondentes e os estudantes devem realizar avaliação clínica, estratégia diagnóstica e terapêutica e intervenção comunitária de educação em saúde, em seguida propomos casos classificados nos grupos C e D em simuladores clínicos e digitais onde é solicitado avaliação clínica, diagnóstica, terapêutica e de tomada de decisões rápidas baseadas na literatura vigente com interação com equipe multidisciplinar e onde podem ocorrer os mais diversos desfechos clínicos. Conclusão: A utilização da simulação no processo de ensino e aprendizagem, pois é uma potente estratégia que integra conhecimentos e competências, ajudando a desenvolver habilidades profissionais nos futuros profissionais.