Revista Brasileira de Zootecnia (Jun 2003)

Avaliação de cinco híbridos de milho (Zea mays, L.) em diferentes estádios de maturação: 4. Digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica e fibra em detergente neutro da porção vegetativa e planta inteira

  • Lúcia Maria Zeoula,
  • Juliano Ricardo Fontanini Beleze,
  • Ulysses Cecato,
  • Clóves Cabreira Jobim,
  • Juliano Valério Geron,
  • Odimári Pricila Pires do Prado,
  • Alencariano José da Silva Falcão

Journal volume & issue
Vol. 32, no. 3
pp. 567 – 575

Abstract

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O objetivo do presente estudo foi avaliar cinco híbridos de milho (Zea mays L.), quanto à digestibilidade in vitro da matéria seca, matéria orgânica da planta inteira e do colmo, em diferentes estádios de maturação. Os tratamentos utilizados foram em parcelas de 7 x 8 m em um delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. A colheita das amostras dos híbridos de milho Pioneer (P32R21, P30R07, P3041, P30F33 e P30F80) foi adotada estimando-se os cinco estádios de maturação da planta propostos (30, 34, 38, 42 e 46% de matéria seca). Na planta inteira, foram determinadas a digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO) e a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). Na fração colmo + bainha, determinou-se a digestibilidade in vitro da FDN (DIVFDN) e DIVMS. A DIVMS e DIVFDN do colmo + bainha praticamente não variaram após a formação do grão (25% de MS na planta), com exceções para os híbridos superprecoce P32R21 (aumentou) e o semiprecoce P30F80 (diminuiu), apresentando os melhores valores para faixa de 25 a 39% de MS. Já a DIVMS e DIVMO da planta inteira praticamente não variaram após a formação do grão, com exceção do precoce P30F33, que aumentou em quinze unidades percentuais. Quando os teores de MS se elevaram de 30 para 35%, os melhores coeficientes de digestibilidade foram observados para faixa de 30 a 38% de MS.

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