Pesquisa Agropecuária Brasileira (Aug 2013)

Densidade de estocagem e frequência alimentar no cultivo de jundiá em tanques-rede

  • Suziane Ghedini Martinelli,
  • João Radünz Neto,
  • Leila Picolli da Silva,
  • Giovani Taffarel Bergamin,
  • Daniel Maschio,
  • Marco Aurélio Lopes Della Flora,
  • Lucas Mesquita da Costa Nunes,
  • Glauber Possani

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-204X2013000800009
Journal volume & issue
Vol. 48, no. 8
pp. 871 – 877

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes densidades de estocagem e frequências alimentares sobre a resposta zootécnica e metabólica, e sobre a composição de peixe inteiro e de filé de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen) cultivados em tanques-rede durante 60 dias. Foram utilizados 1.200 juvenis de jundiá (57,48±3,34 g e 17,86±0,36 cm). Os peixes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2×2, à densidade de 50 e 150 peixes m-3 e frequência alimentar de uma ou duas vezes ao dia. Tanto as densidades de estocagem quanto o manejo alimentar não influenciaram o desempenho nem os parâmetros metabólicos. No entanto, a interação entre a menor densidade e a maior frequência alimentar resultou em menor teor lipídico nos filés. Como ambos os fatores testados não interferiram no desempenho zootécnico, pode-se sugerir como melhor densidade a de 150 peixes m-3, com frequência de arraçoamento de uma vez ao dia.

Keywords