Clinics (Oct 2005)
Tratamento endoscópico das perfurações vesicais e uretrais devidas à utilização do suporte suburetral sintético para correção de incontinência urinária de esforço Endoscopic treatment of vesical and urethral perforations after tension-free vaginal tape (TVT®) procedure for female stress urinary incontinence
Abstract
A incontinência urinária de esforço é um problema prevalente em mulheres. As opções para seu tratamento vêm aumentando nos últimos tempos, havendo um direcionamento para as técnicas minimamente invasivas, com auxílio de material sintético. Com a utilização desses procedimentos, surgiram complicações incomuns, como perfuração vesical e uretral. As complicações estudadas foram devido à utilização de material sintético no tratamento de incontinência urinária de esforço e o tratamento endoscópico empregado. MATERIAL E MÉTODO: Onze pacientes foram tratadas com complicações decorrentes do tension-free vaginal tape, seis com faixa de polipropileno dentro da bexiga e cinco com erosão para uretra. Foi realizada ressecção endoscópica em todas as pacientes. RESULTADOS: Uma paciente persistiu com a faixa de polipropileno e foi submetida à nova ressecção endoscópica e cistoscopia controle após três meses era normal. CONCLUSÃO: Realização de ressecção endoscópica de faixas sintéticas intravesicais e intra-uretrais deve ser considerada uma boa alternativa no tratamento dessas complicações.Stress urinary incontinence is a problem that is prevalent in women, and its treatment with minimally invasive techniques using synthetic materials has increased recently, although the procedure has also brought increased occurrence of specific complications such as vesical and urethral perforations. We describe 11 cases of endoscopic correction of vesical and urethral perforations due to the use of synthetic material for the treatment of stress urinary incontinence. MATERIALS AND METHOD: Eleven patients were treated for complications after undergoing the TVT® (tension-free vaginal tape) procedure; 6 of them had the polypropylene tape inside the bladder, and 5 had erosion of the urethra. Endoscopic resection of the polypropylene tapes was performed on all patients. RESULTS: A 6-month follow-up with cystoscopic control showed that the procedures were successful with complete relief of the symptoms except for 1 patient who persisted with the polypropylene tape in the bladder. This patient underwent a new endoscopic resection, and the cystoscopic control exam was normal 3 months later. CONCLUSION: Endoscopic resection of intravesical and intraurethral synthetic tapes can be considered a good alternative for the treatment of complications resulting from the TVT procedure.
Keywords