Revista do Instituto de Políticas Públicas de Marília (Oct 2017)

AUTOFORMAÇÃO COOPERADA E A POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: REFLEXÕES ACERCA DO MOVIMENTO DA ESCOLA MODERNA EM PORTUGAL A PARTIR DO ENFOQUE HISTÓRICO-CULTURAL

  • Maria Silvia Rosa SANTANA,
  • Júlia Carolina da Costa SANTOS

DOI
https://doi.org/10.33027/2447-780X.2016.v2.n2.03.p31
Journal volume & issue
Vol. 2, no. 2

Abstract

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O presente texto discorre sobre a formação contínua de professores em Portugal e sua relação com as políticas de formação e o Movimento da Escola Moderna português, a fim de promover, ainda que de forma incipiente, uma reflexão de seus pressupostos teóricos à luz do enfoque Histórico-Cultural. As políticas de formação contínua foram instituídas em Portugal após a quantidade de professores no país não ser mais um problema, mas sim a qualidade da sua formação. Frente à situação educacional e política do país, o Movimento da Escola Moderna emerge em Portugal na década de 1960, como movimento que tem por finalidade a formação de professores de forma cooperativa e democrática, buscando a reestruturação da formação e da profissionalidade docente. Para tanto, utiliza-se da Autoformação Cooperada, modelo formativo que visa à formação de sujeitos autônomos e colaborativos. Neste texto discutimos aspectos que consideramos críticos no referencial teórico e no modelo formativo utilizado pelo MEM, como a utilização superficial e equivocada da teoria vigotskiana, e o modelo esvaziado de formação. Entendemos que o modelo pedagógico e formativo do MEM volta-se apenas às necessidades imediatas, práticas, dos profissionais em formação, assim como dos alunos que são atendidos em seu modelo pedagógico, não considerando o sujeito concreto e histórico que está além deste sujeito abstrato que tem por objeto em sua formação. Submissão: 2017-05-04 Aceite: 2017-08-23

Keywords