Ciência Animal Brasileira (Jan 2024)

Análise comparativa de ovinos mestiços Santa Inês e Dorper: eficácia produtiva e reprodutiva no Semiárido

  • Júlio César de Araújo Bezerra Brandão,
  • Felipe Queiroga Cartaxo,
  • Maria do Socorro de Caldas Pinto,
  • Luciano Campos Targino,
  • Rayane Nunes Gomes,
  • Daniela Dourado Romão de Souza,
  • André Filipe Monteiro Cardoso,
  • Larissa Kellen da Cunha Morais,
  • Carolina Araujo de Farias,
  • João Paulo de Farias Ramos

Journal volume & issue
Vol. 25

Abstract

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Objetivou-se avaliar o desempenho produtivo e reprodutivo de ovinos da raça Santa Inês e mestiços da raça Dorper criados em sistema tradicional de produção durante a fase de amamentação na época seca do ano no semiárido paraibano. O experimento foi conduzido no Setor de Caprinovinocultura da Universidade Estadual da Paraíba/UEPB/Campus-IV, Catolé do Rocha/PB. Foram utilizadas 24 ovelhas multíparas, sendo 12 da raça Santa Inês e 12 mestiças da raça Dorper (87,5% Dorper + 12,5% Santa Inês) paridas com 30 ovinos jovens, sendo 10 machos e 20 fêmeas. O período experimental se iniciou no momento do parto e os dados foram coletados ao nascimento, aos 30, 60 e 90 dias de idade. Foi utilizada análise de variância para as ovelhas e para os cordeiros esquema fatorial 2 x 2 (dois grupos genéticos e dois sexos). Os cordeiros permaneceram com suas mães em piquetes durante o dia e à noite no aprisco, manejo tradicional da região. As ovelhas Santa Inês e mestiças Dorper produziram quantidades de leite semelhantes (P=0,8310) até os 60 dias de lactação. O grupo genético das ovelhas não influenciou os pesos vivos e escore de corporal ao parto, 30, 60 e 90 dias de lactação, como também a eficiência produtiva e peso total de crias desmamadas por ovelha. Os cordeiros e cordeiras Dorper apresentaram maiores pesos vivos (P=0,0349) e ganhos de peso (P=0,0403), por outro lado, o sexo dos ovinos jovens não influenciou o desempenho até os 90 dias de amamentação.