Clinics (Feb 2007)

Changes in joint kinematics in children with cerebral palsy while walking with and without a floor reaction ankle-foot orthosis Mudanças na cinemática articular em crianças com paralisia cerebral durante o andar com e sem órteses de reação ao solo

  • Paulo Roberto Garcia Lucareli,
  • Mário de Oliveira Lima,
  • Juliane Gomes de Almeida Lucarelli,
  • Fernanda Púpio Silva Lima

DOI
https://doi.org/10.1590/S1807-59322007000100010
Journal volume & issue
Vol. 62, no. 1
pp. 63 – 68

Abstract

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INTRODUCTION: The floor reaction ankle-foot orthosis is commonly prescribed in the attempt to decrease knee flexion during the stance phase in the cerebral palsy (CP) gait. Reported information about this type of orthosis is insufficient. PURPOSE: The purpose of this study was to determine the effect of clinically prescribed floor reaction ankle-foot orthosis on kinematic parameters of the hip, knee and ankle in the stance phase of the gait cycle, compared to barefoot walking on children with cerebral palsy. METHODS: A retrospective chart review of 2200 patients revealed that 71 patients (142 limbs) had a diagnosis of diplegia, with no contractures in hip, knee or ankle flexion. Their average age was 12.2 ± 3.9. All of them were wearing clinically prescribed hinged floor reaction ankle-foot orthosis undergoing a three dimensional gait analysis. We divided the patients in three groups: Group I, with limited extension (maximum knee extension less than 15º); Group II, with moderate limited extension (maximum knee extension between 15º and 30º) and Group III Crouch (maximum knee extension in stance more than 30º). RESULTS: Results indicate the parameters maximum knee extension and ankle dorsiflexion were significant in Group II e III; no change was observed in Group I. The maximum hip extension was not significant in all three groups. Conclusion: when indicated to improve the extension of the knees and ankle in the stance of the CP patients floor reaction ankle-foot orthosis was effective.INTRODUÇÃO: A órtese de reação ao solo é freqüentemente prescrita com o objetivo de reduzir a flexão do joelho durante a fase de apoio na marcha de pacientes com paralisia cerebral. Não há informações suficientes relatadas na literature sobre este tipo de órteses. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi determinar o efeito que a órtese de reação ao solo tem na cinamática angular das articulações do quadril, joelho e tornozelo durante a fase de apoio da marcha de crianças com paralisia cerebral, comparando a marcha descalça e com o uso das órteses MÉTODOS: Após um estudo retrospectivo de 2200 pacientes avaliados no laboratório de marcha, 71 pacientes com diagnóstico de paralisia cerebral do tipo diparesia espástica e idade média de 12.2 ± 3.9 foram selecionados (142 membros). Nenhum deles apresentou contratura em flexão dos quadris, joelhos e tornozelos. Todos usavam órteses do tipo reação ao solo articulada durante a avaliação da marcha. Os pacientes foram divididos em três grupos: Grupo I Extensão Limitada (pico de extensão do joelho menor que 15º); Grupo II Extenão Moderadamente Limitada (pico de extensão do joelho entre 15º e 30º) e Grupo III Agachamento (pico de extensão do joelho no apoio maior que 30º). RESULTADOS: Os resultados demostraram que o pico de extensão do joelho e o pico de dorsiflexão tiveram alterações significantes nos grupos II e III enquanto que o grupo I não apresentou alteração. O pico de extensão do quadril não mostrou alteração nos três grupos CONCLUSÃO: A órtese de reação ao solo é eficaz quando indicada para aumentar a extensão do joelho e tornozelo durante a fase de apoio da marcha de crianças com paralisia cerebral

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