Acta Cirúrgica Brasileira (Jan 2002)

Transplante de fígado: indicação e sobrevida

  • Orlando de Castro-e-Silva Jr,
  • Ajith Kumar Sankarankutty,
  • Gustavo Ribeiro de Oliveira,
  • Eduardo Pacheco,
  • Fernando Silva Ramalho,
  • Karina Dal Sasso,
  • Eduardo Tolentino,
  • Enio David Mente,
  • Alex Viana C. França,
  • Ana L. C. Martinelli

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-86502002000900018
Journal volume & issue
Vol. 17, no. suppl 3
pp. 83 – 91

Abstract

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O sucesso dos transplantes de fígado certamente seria comprometido se a avaliação pré-operatória dos pacientes não fosse realizada de forma adequada. Isto se justifica devido ao reconhecimento de que o sucesso da cirurgia depende, em princípio, do diagnóstico da doença de base, da determinação de sua extensão e do grau de repercussão sistêmica. No final das décadas de setenta a noventa os progressos da hepatologia na identificação das hepatites virais e no manejo da ascite e da síndrome hepatorrenal melhoraram sobremaneira a expectativa de vida do doente portador de doença hepática crônica. Mas, sem dúvida o transplante ortotópico do fígado (TOF) foi o espetacular avanço da hepatologia moderna. Atualmente o transplante é um tratamento eficaz das hepatopatias crônicas, e o índice de sobrevivência global aos 3 anos é ao redor de 80%. É, portanto, uma alternativa de tratamento indicada nos casos terminais, onde a mortalidade com tratamentos conservadores pode atingir até 70% ao final de 12 meses. Neste artigo, os autores comentam aspectos do TOF, relacionados à indicação e a sobrevida.

Keywords