Journal of Evidence-Based Healthcare (Jan 2022)

Revisão externa das Diretrizes da SBC segundo a ferramenta AGREE II - Precisamos rever nossas Diretrizes?

  • Leonardo Castro Luna,
  • Carlos Alberto Magliano,
  • Renata Medina dos Santos,
  • Breno Macedo de Almeida,
  • Antonio Fatorelli,
  • Renata de Souza Barata,
  • Leandro Calixto de Andrade,
  • Paula Aguieiras Maiolino,
  • Marisa Santos,
  • Rafhael Pereira,
  • Thiago Derminio Cavalcanti de Albuquerque,
  • Jéssica Ribeiro

DOI
https://doi.org/10.17267/2675-021Xevidence.2022.e3930
Journal volume & issue
Vol. 4

Abstract

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INTRODUÇÃO: Diretrizes Clínicas devem ser documentos elaborados de forma sistemática que visam em primeiro lugar apoiar com a melhor informação médica disponível a decisão de um paciente e de um profissional de saúde. Adicionalmente também podem ser utilizadas pelo gestor para a formulação de políticas públicas. OBJETIVO: Avaliar a qualidade metodológica de 3 Diretrizes Clínicas da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) segundo uma ferramenta aceita internacionalmente para esta finalidade, e sugerir melhorias na elaboração deste tipo de documento. MÉTODOS: 12 avaliadores independentes (4 por documento) utilizaram a ferramenta AGREE II para avaliar metodologicamente três Diretrizes Clínicas da SBC que abordam assuntos de extrema importância e prevalência na população mundial: Hipertensão Arterial, Diabetes e Dislipidemia. RESULTADOS: Segundo a avaliação das 3 Diretrizes, pelos baixos escores recebidos principalmente nos domínios de Envolvimento das Partes Interessadas, Aplicabilidade da Diretriz e em especial no Rigor do Desenvolvimento, 2 delas foram consideradas com uma metodologia de elaboração insatisfatória. CONCLUSÃO: A qualidade metodológica das Diretrizes Clínicas da SBC foi considerada insatisfatória. Sugerimos neste artigo estratégias para aprimorar o processo de elaboração de futuros documentos.

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