Clinical and Biomedical Research (Mar 2020)

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: PREVALÊNCIA E MECANISMOS FISIOPATOGÊNICOS

  • Flávio Danni Fuchs,
  • Renan Stoll Moraes,
  • Miguel Gus,
  • Guido Aranha Rosito,
  • Sandra Costa Fuchs,
  • Leila Beltrami Moreira

DOI
https://doi.org/10.22456/2357-9730.100453
Journal volume & issue
Vol. 25, no. 3

Abstract

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A prevalência de hipertensão arterial, agravo de saúde com distribuição internacional, também é alta em Porto Alegre. Seus fatores de risco – obesidade, predisposição familiar, consumo abusivo de bebidas alcoólicas – foram encontrados em estudos epidemiológicos conduzidos pela unidade de Hipertensão Arterial, ao lado do risco independente propiciado por baixo nível socioeconômico, um aspecto que merece investigações específicas. A interação entre história familiar de hipertensão arterial e consumo aumentado de cloreto de sódio é um mecanismo fisiopatogênico da doença identificado em modelo experimental e em indivíduos jovens vivendo na comunidade. O consumo abusivo de bebidas alcoólicas pode aumentar a pressão arterial nas fases de depuração do etanol, como se demonstrou, sob condições experimentais, em jovens voluntários normotensos e em indivíduos vivendo em comunidades. Exposições ambientais ao excesso de sal, calorias e álcool explicam grande parte dos casos de hipertensão arterial. Unitermos: Hipertensão arterial, prevalência, mecanismos fisiopatogênicos, álcool, sal, predisposição familiar

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