Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Dec 1987)

Descargas epileptiformes periódicas lateralizadas: 1. Aspectos clínicos e eletrencefalograficos

  • Paulo H. F. Bertolucci,
  • Ademir Baptista da Silva

DOI
https://doi.org/10.1590/S0004-282X1987000400002
Journal volume & issue
Vol. 45, no. 4
pp. 364 – 370

Abstract

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Em período de dois anos, em 25 de um total de 5481 EEGs foi identificada a presença de descargas epileptiformes periódicas lateralizadas (PLEDs) (prevalência de 0,45%), correspondendo a 22 pacientes. O grupo era composto de 13 homens e 9 mulheres, com idade variando entre 5 meses e 85 anos. Os principais diagnósticos no grupo foram epilepsias de etiologia não identificada e tumor do cérebro (22% cada). A localização mais comum das PLEDs foi temporal (54% do total), principalmente temporal média. A morfologia mais freqüente das PLEDs foi onda delta trifásica (¹/3 do total), seguida por onda aguda bifásica e onda aguda-onda lenta (29% cada). Embora 9 dos pacientes tenham falecido, não foi possível determinar o valor prognóstico das PLEDs para cada patologia em particular.