Revista Gestão & Saúde (Jun 2015)

Hiperidrose crânio-facial:

  • Prince Vangeris Silva Fernandes de Lima,
  • Kamila Alaman de Oliveira,
  • Ludmila da Silva Mello

Journal volume & issue
Vol. 6, no. 2
pp. 1852 – 1864

Abstract

Read online

O presente estudo trata de uma revisão integrativa da literatura, cujo recorte temporal foi do período compreendido entre os anos 2000 e 2013. A questão norteadora da pesquisa foi: “Qual o conhecimento científico disponível na Biblioteca Virtual em Saúde acerca da hiperidrose crânio-facial?” As palavras-chave utilizadas para delimitar o tema da pesquisa foram: ‘hiperidrose’, ‘hiperidrose facial’ e ‘hiperidrose crânio-facial’. Os critérios de inclusão foram: artigos completos em língua portuguesa, disponíveis online para consulta gratuita nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os estudos apontaram que, das regiões afetadas, a crânio-facial é possivelmente a menos prevalente, o que justificaria o fato de nenhum estudo ter abordado especificamente a condição em menção. Os estudos se limitaram a informar a prevalência de hiperidrose crânio-facial na população amostral, numa dinâmica em que os achados dos mesmos não eram avaliados segundo a região do corpo comprometida. Em três estudos, os pesquisadores discorreram sobre o procedimento cirúrgico Simpatectomia Torácica por Videotoracoscopia e, em outro estudo, sobre Simpatectomia Cervicotorácica por Videotoracoscopia, de forma que o nível a ser abordado cirurgicamente no gânglio simpático da cadeia torácica era estimado segundo a região do corpo afetada pela hiperidrose primária. Percebe-se que a escassez de estudos sobre hiperidrose crânio-facial não é fruto de negligência acadêmica e/ou política, trata-se de uma condição clínica extremamente rara, o que dificulta a identificação desses sujeitos para avaliação. Os estudos foram conduzidos com um número muito pequeno de indivíduos, o que dificulta a generalização dos achados estimados.

Keywords