Revista de Saúde Pública (Apr 2014)

Atividade física de mulheres no climatério: comparação entre auto-relato e pedômetro

  • Verônica Colpani,
  • Poli Mara Spritzer,
  • Ana Paula Lodi,
  • Guilherme Gustavo Dorigo,
  • Isabela Albuquerque Severo de Miranda,
  • Laiza Beck Hahn,
  • Luana Pedroso Palludo,
  • Rafaela Lazzari Pietroski,
  • Karen Oppermann

DOI
https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048004765
Journal volume & issue
Vol. 48, no. 2
pp. 258 – 265

Abstract

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OBJETIVO Comparar dois métodos de avaliação de atividade física entre mulheres na pré, transição e pós-menopausa. MÉTODOS Estudo transversal aninhado à coorte de mulheres na pré, peri e pós-menopausa em uma cidade do sul do Brasil. As participantes responderam a um questionário com dados sociodemográficos e clínicos. A atividade física foi avaliada utilizando-se o Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta e a contagem do número de passos com o uso de pedômetro. As participantes foram classificadas em estratos de atividade física de acordo com o instrumento utilizado. Para análise estatística foram realizados os testes de correlação de Spearman, índice de Kappa, coeficiente de concordância e análise das medidas contínuas de Bland-Altman. RESULTADOS A concordância (k = 0,110; p = 0,007) e a correlação (rho = 0,136; p = 0,02) entre o Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta e o pedômetro foram fracas. No gráfico de Bland-Altman, observou-se que as diferenças se afastam do valor zero tanto quanto a atividade física é mínima ou mais intensa. Comparando-se os dois métodos, a frequência de mulheres inativas é maior quando avaliadas pelo pedômetro do que pelo Questionário Internacional de Atividade Física. O oposto ocorre entre as ativas. CONCLUSÕES A concordância entre os métodos foi fraca. Embora de fácil aplicação, o Questionário Internacional de Atividade Física superestima a atividade física em relação à avaliação por pedômetro.

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