Alfa: Revista de Lingüística (Jan 2008)
Da teoria cognitiva a uma teoria mais dinâmica, cultura e sociocognitiva da metáfora
Abstract
<p>O artigo aborda a pergunta até que ponto os reparos críticos com relação às afirmações tradicionais da teoria cognitiva da metáfora são superados por tendências atuais que se podem observar na assim chamada segunda geração. Depois de resumidos os pontos principais da crítica, são introduzidas três linhas de pesquisa atuais partindo de uma perspectiva cognitiva: a dinamização da visão tradicional pela focalização de estruturas emergentes e de processamento <em>on-line</em> na teoria da mesclagem (FAUCONNIER; TURNER, 2006), a ênfase da situatividade da metáfora nas abordagens voltadas para a análise do discurso (CAMERON; DEIGNAN, 2006; STEEN, 2004), e a inclusão de variedade cultural em pesquisas sobre a metáfora (KÖVECSES, 2005). Será mostrado que cada uma dessas linhas de pesquisa destaca um lado específico do triângulo <em>linguagem – cognição – cultura</em> e até que ponto a respectiva teoria introduz novos impulsos para a teoria cognitiva da metáfora.</p>