Jornal Vascular Brasileiro (Sep 2021)

Fístula arteriovenosa como tratamento adjunto na revascularização arterial do membro em risco

  • Júlio César Gomes Giusti,
  • Sabrina Payne Tartarotti,
  • Fabio Henrique Rossi,
  • João Paulo Neves Beraldo,
  • Francisco Cardoso Brochado Neto

DOI
https://doi.org/10.1590/1677-5449.210042
Journal volume & issue
Vol. 20

Abstract

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Resumo A oclusão arterial aguda do membro inferior continua sendo um grande desafio para o cirurgião vascular. A abordagem cirúrgica depende principalmente da gravidade da lesão tecidual e da duração dos sintomas. Diversas técnicas estão disponíveis no arsenal terapêutico atual; porém, independentemente da técnica escolhida, fatores pós-operatórios, como o escoamento arterial limitado e o baixo fluxo nos substitutos arteriais, podem contribuir negativamente no resultado da revascularização. Descrevemos um caso de oclusão arterial aguda de membro inferior, no pós-operatório de uma derivação femorotibial, que se encontrava ocluída devido a limitação de escoamento e a alta resistência vascular periférica. Foi submetido a nova revascularização femorotibial, associada à confecção de uma fístula arteriovenosa, seguido de amputação de antepé e enxerto parcial de pele. O investimento enérgico no membro em risco possibilita reduzir os desfechos desfavoráveis, como amputação e óbito, e acelera a recuperação dos tecidos acometidos pela isquemia aguda.

Keywords