Neotropical Ichthyology (Jun 2011)

Influence of spawning procedure on gametes fertilization success in Salminus hilarii Valenciennes, 1850 (Teleostei: Characidae): Implications for the conservation of this species

  • Renato M. Honji,
  • Paulo H. Mello,
  • Bruno C. Araújo,
  • Jandyr A. Rodrigues-Filho,
  • Alexandre W. S. Hilsdorf,
  • Renata G. Moreira

Journal volume & issue
Vol. 9, no. 2
pp. 363 – 370

Abstract

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Artificial reproduction and gamete fertilization were evaluated in Salminus hilarii wild and domesticated broodstocks. Wild and domesticated broodstocks were artificially induced to reproduction using a carp pituitary treatment. Four groups were considered: Group 1 (G1), fish caught in the wild maintained for three years in the same conditions as the domesticated broodstocks and spawned naturally; Group 2 (G2), broodstock born and raised in captivity and spawned naturally; Group 3 (G3), wild broodstocks, which were manually stripped for gamete collection and dry fertilization; and Group 4 (G4), domesticated males and females, also manually stripped. Oocytes, eggs, and larvae were sampled at different time intervals throughout embryonic development. Yolk sac absorption occurred approximately 24-29 h after hatching. Twenty-six h after hatching, the larvae mouths opened. Cannibalism was identified just 28-30 h after hatching. There was no morphological difference in embryonic development among all groups. The number of released eggs per gram of female was: G1: 83.3 ± 24.5 and G2: 103.8 ± 37.4; however, the fertilization success was lower in G2 (42.0 ± 6.37 %) compared with G1 (54.7 ± 3.02%) (P = 0.011). Hand-stripping of oocytes was not successful and the fertilization rate was zero. The reproduction of this species in captivity is viable, but it is necessary to improve broodstock management to enhance fertilization rates and obtain better fingerling production for restocking programs.A reprodução artificial e fertilização dos gametas foram avaliados em reprodutores selvagens e de cativeiro de Salminus hilarii. Reprodutores selvagens e de cativeiro foram induzidos artificialmente à reprodução utilizando hipófise de carpa. Quatros grupos foram considerados: Grupo 1 (G1), peixes capturados na natureza, mantidos por três anos nas mesmas condições de reprodutores de cativeiro e desovados naturalmente; Grupo 2 (G2), reprodutores nascidos e criados em cativeiro e desovados naturalmente; Grupo 3 (G3), reprodutores selvagens que foram extrusados manualmente para a coleta de gametas e fertilização a seco; e Grupo 4 (G4), com machos e fêmeas domesticadas, também extrusados manualmente. Oócitos, ovos e larvas foram amostrados em diferentes intervalos de tempo ao longo do desenvolvimento embrionário. A absorção do saco vitelínico ocorreu aproximadamente 24-29 h após a eclosão. Vinte e seis h após a eclosão, as larvas abriram a boca. O canibalismo foi identificado apenas 28-30 h após a eclosão. Não houve diferença morfológica no desenvolvimento embrionário entre todos os grupos. O número de ovos liberados por grama de fêmea foi: G1: 83,3 ± 24,5 e G2: 103,8 ± 37,4; embora, o sucesso na fertilização tenha sido menor no G2 (42,0 ± 6,37%) em comparação com G1 (54,7 ± 3,02%) (P = 0,011). A extrusão manual dos oócitos não foi bem sucedida e a taxa de fertilização foi zero. A reprodução em cativeiro desta espécie é viável, mas é necessário um melhor manejo dos reprodutores para aumentar as taxas de fertilização, visando a obtenção de uma melhor produção de alevinos para os programas de repovoamento.

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