Diálogos (May 2010)

Tensiones en el contexto de la diáspora, del desplazamiento y de sujetos fragmentados en crossing the river (1993), de Caryl Phillips Caryl Phillips’s crossing the river (1993): tensions in diaspora, displacement and split subjects <b>Tensões no contexto da diáspora, do deslocamento e de sujeitos fragmentados em crossing the river (1993), de Caryl Phillips</b> - doi: 10.4025/dialogos.v10i2.103

  • Thomas Bonnici

DOI
https://doi.org/10.4025/dialogos.v10i2.103
Journal volume & issue
Vol. 10, no. 2
pp. 127 – 148

Abstract

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Las diásporas pre-transnacional y transnacional han engendrado varias representaciones ficcionales debido a la profundización del fenómeno y al proceso conocido como Unheimlichkeit en el contexto post-colonial. Tanto la diáspora africana al Nuevo Mundo (que abarca cuatro siglos), como el desplazamiento contemporáneo en dirección norte-sur (provocado por guerras tribales, condiciones de pobreza y miseria, prostitución, búsqueda de trabajo y mejores condiciones de vida), han sido el contenido de varias novelas escritas en inglés por autores tan diferentes como Kincaid, Gordimer, Morison, Naipaul, Coetzee y Warner. En la novela Crossing the River (Cruzando el río), el caribeño Caryl Phillips reúne cuatro narrativas fragmentadas que involucran a tres niños vendidos en la costa occidental africana por un padre desesperado, en 1752. La narrativa de los sujetos coloniales, Nash y Martha, revela la trayectoria de cada uno a través de la condición de “sin hogar”: tal la mirada de Nash orientada a África y el viaje de Martha hacia la frontera occidental en búsqueda de la subjetividad y de la construcción de la comunidad. El entrelazamiento de estas narrativas no sólo evidencia la diáspora de los negros dispersos por el mundo, sino que también realza la frustración y la soledad de los sujetos no coloniales en un mundo globalizado.Pre-transnational and transnational diasporas have given rise to various fictional representations due to a deepening of the Unheimlichkeit phenomenon and process as a post-colonial condition. The African diaspora to the New World spanning four centuries and the contemporary south-north dislocation triggered by tribal wars, miserable conditions, prostitution, jobs and better living condition have been the object of novels written by authors so wide apart as Kincaid, Gordimer, Morison, Naipaul, Coetzee and Warner. In Crossing the River, Caryl Phillips dumps together, in a very conscious way, four highly fragmented narratives involving three children sold on the African coast by a drought-stricken farmer in 1752. Research restricts itself to the narratives of the split subjects, Nash and Martha, whose homelessness reveals the trajectory of each: Nash’s gaze towards Africa and Martha’s westward journey towards subjectivity and community-building. The interlacing of these narratives brings forth not only the constant diasporic situation of Negroes worldwide but highlights the frustration and loneliness of non-colonial subjects in a globalized world.As diásporas pré-transnacional e transnacional têm engendrado várias representações ficcionais devido ao aprofundamento do fenômeno e ao processo chamado Unheimlichkeit no contexto da condição pós-colonial. A diáspora africana ao Novo Mundo, a qual abrange quatro séculos, e o deslocamento contemporâneo, na direção sul-norte, provocado por guerras tribais, condições de pobreza e miséria, prostituição, procura de emprego e melhores condições de vida, têm sido o conteúdo de vários romances, em inglês, por autores tão díspares quanto Kincaid, Gordimer, Morison, Naipaul, Coetzee e Warner. No romance Crossing the River [A travessia do rio], o caribenho Caryl Phillips reúne quatro narrativas fragmentadas que envolvem três crianças vendidas na costa oeste africana por um pai desesperado, em 1752. As narrativas dos sujeitos coloniais, Nash e Martha, revelam a trajetória de cada um através da condição de sem-lar: o olhar de Nash em direção à África e a viagem à fronteira ocidental de Marta em busca da subjetividade e da construção da comunidade. O entrelaçamento dessas narrativas faz emergir não apenas a situação diaspórica dos negros espalhados no mundo, mas também realça a frustração e a solidão de sujeitos não-coloniais num mundo globalizado.