Reproductive Health (Apr 2020)

PRENACEL partner - use of short message service (SMS) to encourage male involvement in prenatal care: a cluster randomized trial

  • Lívia Pimenta Bonifácio,
  • Ana Carolina Arruda Franzon,
  • Fabiani Spessoto Zaratini,
  • Fernanda Bergamini Vicentine,
  • Francisco Barbosa-Júnior,
  • Giordana Campos Braga,
  • Jazmin Andrea Cifuentes Sanchez,
  • Lívia Oliveira-Ciabati,
  • Magna Santos Andrade,
  • Mariana Fernandes,
  • Suzi Volpato Fabio,
  • Geraldo Duarte,
  • Vicky Nogueira Pileggi,
  • João Paulo Souza,
  • Elisabeth Meloni Vieira

DOI
https://doi.org/10.1186/s12978-020-0859-6
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 1
pp. 1 – 12

Abstract

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RESUMO Introdução O parceiro tem um papel importante quando ele acompanha o pré-natal, parto e pós-parto de sua companheira como mostram os resultados positivos em relação à saúde materna, infantil e também relacionados à saúde do homem. É uma importante estratégia de aproximar os futuros pais dos serviços de saúde e melhorar o vínculo destes com a paternidade. Objetivo Avaliar se a implementação da tecnologia SMS através do programa PRENACEL para o parceiro como um programa de educação em saúde é um suplemento útil ao acompanhamento pré-natal padrão. Método Ensaio aleatorizado controlado por conglomerados representados por unidades de saúde de atenção primária. Selecionamos as 20 unidades de saúde com maior número de gestantes acompanhadas em 2013. Segundo critérios de tamanho da população adscrita e pela situação de vulnerabilidade houve um balanço e as unidades de saúde foram aleatoriamente alocadas em unidades intervenção e controle. Os parceiros das gestantes que iniciaram o pré-natal antes da 20ª semana de gestação foram a população do grupo intervenção. Os parceiros inscritos no PRENACEL receberam periodicamente mensagens curtas de texto via celular com informações sobre gestação e parto. Nas unidades do grupo controle os parceiros receberam, junto com suas companheiras, o pré-natal padrão. Resultados 186 parceiros foram entrevistados, 62 do grupo PRENACEL, 73 do grupo intervenção, mas que não optaram pelo PRENACEL e 51 do grupo controle. Encontramos um perfil com idade média de 30 anos e a maioria dos entrevistados (51%) se declarou como raça/cor parda. Os entrevistados tinham em média de 9,3 anos de estudo. A maioria dos homens (95,2%) coabita com a companheira e foi classificada como classe C (63,7%). A adesão ao programa PRENACEL foi de 53,4%. Em relação aos resultados individuais, houve uma maior participação dos parceiros do grupo PRENACEL nas consultas de pré-natal, assim como foi observada uma maior presença destes no momento do parto como acompanhante quando comparado aos demais grupos. Conclusão O estudo mostrou que uma estratégia de educação em saúde utilizando as tecnologias de comunicação parece ser um suplemento útil para o cuidado pré-natal, teve uma boa aceitabilidade e um papel promissor no engajamento de homens aos cuidados pré-natal, parto e pós-parto de suas companheiras.

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