Brazilian Journal of Oceanography (Dec 2007)
Lactic-acid bacteria increase the survival of marine shrimp, Litopenaeus vannamei, after infection with Vibrio harveyi
Abstract
This study evaluated the survival, post-larvae quality, and the population of bacteria in Litopenaeus vannamei after the addition of two strains of lactic-acid bacteria (2 and B6) experimentally infected by Vibrio harveyi. Fifteen hundred nauplii were distributed in 20 L capacity tanks with four replicates. The survival of control animals was lower (21%) than that of animals fed with the strains B6 (50%) and 2 (44%). Total bacterial population in the water and larvae, as well as of the Vibrio ssp. in water was not different among the treatments. No difference was observed in the population of Vibrio ssp. between the control larvae (5.5±0.5 log UFC/mL) and that fed with strain 2 (5.4±0.1 log UFC/mL). Shrimp from control and fed with strain 2 showed significantly higher bacterial population than those fed with strain B6 (1.2±0.2 log UFC/mL). It was detected the lower load of Vibrio ssp. bacteria with potential of pathogenicity after feeding with strain B6.Moreover, these larvae showed more active behavior and low number of necrosis in relation to the control group and to that fed with strain 2.Este trabalho avaliou a adição de duas cepas de bactérias lácticas (2 e B6) na sobrevivência, qualidade de pós-larva e na população de bactérias na larvicultura de Litopenaeus vannamei experimentalmente infectado por Vibrio harveyi. Mil e quinhentos náuplios foram distribuídos em tanques de 20 L com quatro repetições. A sobrevivência dos animais controle foi menor (21%) do que a dos alimentados com as cepas B6 (50%) e 2 (44%). Sobrevivência de misis após desafio com V. harveyi foi maior em B6 do que nos outros tratamentos. A população total de bactérias na água e nas larvas, bem como de Vibrio ssp. na água não foi diferente entre os tratamentos. Não houve diferença, também, entre a população de Vibrio ssp. em larvas do grupo controle (5,5±0,5 log UFC/mL) e larvas alimentadas com a cepa 2 (5,4±0,1 log UFC/mL). Camarões do grupo controle e alimentados com cepa 2 apresentaram maior população de bactérias do que os alimentados com cepa B6 (1,2±0,2 log UFC/mL). Foi comprovada a menor presença de bactérias entéricas com potencial de patogenicidade nos animais alimentados com a cepa B6, apresentando também comportamento mais ativo e menor número de necroses em relação ao controle e cepa 2.
Keywords