Pesquisa Agropecuária Brasileira (Jun 2013)

Filocrono e número de folhas da canola em diferentes condições ambientais

  • Genei Antonio Dalmago,
  • Elizandro Fochesatto,
  • Samuel Kovaleski,
  • Ivonete Fátima Tazzo,
  • Laise Maria Bolis,
  • Gilberto Rocca da Cunha,
  • Astor Henrique Nied,
  • Homero Bergamaschi,
  • Anderson Santi

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-204X2013000600001
Journal volume & issue
Vol. 48, no. 6
pp. 573 – 581

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi determinar o número de folhas e o filocrono de genótipos de canola, em resposta a variações térmicas associadas com datas de semeadura. Foram realizados dois experimentos, em delineamento de blocos ao acaso, com arranjo fatorial de genótipos por datas de semeadura (5x2, em 2009, e 2x3 em 2010) e quatro repetições. O número de folhas do caule principal e do primeiro ramo foi determinado três vezes por semana. O filocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular entre a soma térmica e o número de folhas, para os subperíodos da roseta e do alongamento do caule. O número de folhas no caule variou de 11,5 a 16,4; nos ramos, este número foi, em média, 70% menor. O número de folhas no caule foi maior em semeaduras precoces, e o inverso ocorreu no ramo. O filocrono foi maior no subperíodo da roseta e variou entre 21,4 e 52,9 graus-dia por folha conforme o genótipo e a data de semeadura. Semeaduras tardias aumentaram o filocrono. Genótipos de ciclo precoce apresentam número de folhas e filocrono menores que genótipos de ciclo médio ou longo, e a variabilidade entre os genótipos acentua-se em semeaduras tardias.

Keywords