Revista CEFAC (Aug 2014)

Emissões otoacústicas evocadas transientes em recém-nascidos a termo e pré-termo

  • Helena Cristina Campos Siano,
  • Silvana Frota

DOI
https://doi.org/10.1590/1982-0216201417012
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 4
pp. 1088 – 1096

Abstract

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Objetivo verificar comparativamente a amplitude das emissões otoacústicas evocadas por estímulos transientes, observando as variáveis gênero e orelha em recém-nascidos a termo e pré-termo com e sem risco para alterações auditivas. Métodos participaram deste estudo 156 recém-nascidos, de ambos os gêneros, com idade pós-concepcional de até 54 semanas, alocados em três grupos de acordo com a idade gestacional. O G1 foi composto de 83 recém-nascidos a termo e o G2 de 73 pré-termo. Este último, subdividido em G2A, com 42 recém-nascidos sem risco para alterações auditivas e G2B com 31 recém-nascidos com risco. As emissões otoacústicas transientes foram obtidas com clique não-linear, à 84 dB NPS utilizando o Echocheck ILO EOA Screener, Otodynamics. Para análise dos resultados, foram utilizados os testes estatísticos: Mann-Whitney, qui-quadrado ou exato de Fisher, ANOVA de Kruskal-Wallis e múltiplas de Dunn, teste dos postos sinalizados de Wilcoxon; sendo considerado como significante o p < 0,05. Resultado observou-se diferença significante nas amplitudes das emissões otoacústicas evocadas transientes, maior em G1 (p= 0,017) do que em G2 (p=0,048) na orelha direita e esquerda. O grupo G1 (p= 0,009) apresentou amplitude das emissões otoacústicas estatisticamente maiores que G2B na orelha direita. Conclusão o grupo a termo apresentou amplitude das emissões otoacústicas maiores do que o grupo pré-termo. Não houve diferença das emissões otoacústicas entre as variáveis gênero e orelha.

Keywords